terça-feira, 28 de julho de 2009

" MENUDO "

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Menudo é um grupo musical, classificado por muitos como uma boyband latina de Porto Rico, criado em 1977 pelo produtor Edgardo Díaz.
Na década de 80 passaram pelo grupo Xavier Serbia, Johnny Lozada, Charlie Massó, Ray Reyes, Roy Rosello, Robby Draco Rosa e Ricky Martin, alcançando projeção nacional. O primeiro país da América Latina em que ficaram famosos foi a Venezuela,
posteriormente ficaram famosos também em outros países latino-americanos México, Argentina, Colômbia, Chile, Uruguai e Brasil.
O Menudo foi um fenômeno na America Latina; no Brasil, por exemplo, arrastou milhões de adolescentes (leia-se, meninas) de todas as classes sociais, que formavam milhares de fãs-clubes, numa extensão comparada apenas à beatlemania no mundo. O Menudo na
década de 1980 era o grupo musical de maior visibilidade na mídia brasileira, os garotos porto-riquenhos apareciam a maior parte do tempo em programas televisivos, de rádios, revistas, jornais, enfim toda a imprensa específica para celebridades estava voltada para o fenômeno artístico Menudo. Nesta época, os menudos de Porto Rico chegavam a fechar os mais caros hotéis no país apenas para seu staff; os shows só podiam ser realizados nos maiores estádios de futebol das principais cidades brasileiras, devido ao imenso tamnho do público; e produtos como camisetas, bottons, álbuns, pôsteres, etc. vendiam tanto, que o grupo se sustentaria apenas com a venda destes, sem mencionar os shows e discos.
Na época que o Menudo atingiu seu apogeu na América Latina, seus componentes eram - os então adolescentes - Robby Rosa, Charlie Massó, Roy Rosselo, Ray Reyes e o ainda famoso Ricky Martin, este na época um pré-adolescente. Cada um deles tinha sua própria legião de fãs, para as quais eles cantavam músicas em espanhol, inglês ou português, como a romântica "If you're not here" ou então as bem dançantes, como a inesquecível "Não se reprima" com sua coreografia característica.
O sucesso do grupo foi diminuindo por conta da substituição de alguns componentes. Quando algum componente do grupo se tornava adulto era substituído por um outro adolescente. O problema é que devido a saída de alguns componentes, muitas meninas deixavam de ser fãs do grupo, principalmente porque dentre os componentes tinham os favoritos, como Robby, Charlie, entre outros, então sua saída provocava uma intensa comoção entre as adolescentes, muitas se afastavam das atividades do grupo. Por isso,
cogitou-se, no final da década de 1990, que o Menudo tinha acabado, mas na verdade, tinha mudado tanto que pareceu que o grupo acabou.

Mas o grupo não acabou, num Reality show chamado "Making Menudo" feito em 2007 , mas exibido na televisão só em 2008 , produzido pela MTV, tinha com função escolher 5 (cinco) novos rapazes para continuar a banda "Menudo". Esses rapazes foram
estes: Carlos, Chris, José, Monti, Emmanuel.
Carlos Olivero veio de Chicago; Chris Moy, de Nova Iorque e José Monti Montañez, José Bordonada Collazo e Emmanuel Vélez Pagán vieram de Porto Rico.


Discografia

1977 - Los Fantasmas
1978 - Mi Laura
1979 - Chiquitita
1980 - Mas Mucho Mas
1980 - Es Navidad
1981 - Fuego
1981 - Quiero Ser
1982 - Por Amor
1982 - Una Aventura Llamada Menudo
1982 - Feliz Navidad
1983 - A Todo Rock
1984 - Reaching Out
1984 - Menudo Mania
1984 - Evolucion
1985 - Hold Me
1985 - Ayer y Hoy versão em Italiano do disco A FESTA VAI COMEÇAR
1985 - A Festa Vai Começar
1986 - Viva! Bravo! disco em Italiano
1986 - Refrescante EM PORTUGUÊS
1986 - Refrescante versão em Italiano do disco REFRESCANTE
1986 - Can't Get Enough
1986 - Menudo
1987 - Somos Los Hijos del Rock
1987 - In Action
1988 - Sons of Rock
1988 - Sombras Y Figuras
1989 - Los Ultimos Heroes
1990 - Os Ultimos Herois
1990 - No Me Corten El Pelo
1991 - Detras de tu Mirada
1992 - Dancin, Movin, Shakin
1992 - 15 Años
1993 - Vem Pra Mim
1993 - Cosmopolitan Girl
1994 - Imaginate...
1996 - Tiempo De Amar
2007 - To Be Announced
2008 - The Leak

segunda-feira, 27 de julho de 2009

" INXS "


Mesmo tendo a sua trajetória interrompida de forma trágica, o INXS foi uma das bandas mais populares do mundo entre a segunda metade da década de 80 e a primeira de 90.

A história desse grupo australiano começou em 1977, quando os irmãos Andrew, Tim e Jon Farris formam uma banda, sugestivamente batizada The Farris Brothers. Juntam-se a eles o vocalista Michael Hutchence, o baixista Garry Gary Beers e o saxofonista Kirk Pengilly.

Após alguns meses de composições e ensaios, começam a se apresentar quase que diariamente em diversos clubes em Sydney, até que o empresário Gary Morrus se interessa pelos Farris e coloca-os para abrirem alguns shows do Midnight Oil (banda que ele também empresariava).

Após essa experiência, conseguem um contrato com a gravadora Deluxe e já com o nome de INXS, lançam em 1980, o álbum de estréia "INXS". No ano seguinte, sai o segundo álbum "Underneath The Colours". Realizam a primeira excursão internacional, tocando nos EUA, Inglaterra e Nova Zelândia.

Em 1982, gravam o terceiro disco " Shabooh Shoobah". A repercussão foi excelente e o INXS começa a ganhar uma legião de fãs. Assinam com a major Atlantic Records e, em 1984, soltam "The Swing". A banda ficou conhecida no mundo todo com o hit "Original Sin", ficando, inclusive, em primeiro lugar na Austrália.

"Listen Like Thieves", de 1985, também foi muito bem sucedido. O grupo se estava cada vez mais maduro e criativo mas ainda tinha muito para mostrar. A prova disso, é que dois anos depois, gravariam um dos maiores clássicos do Pop/Rock: "Kick". Esse disco rendeu ao INXS vários discos de platina, além de prêmios da MTV pelos vídeos das faixas "Need You Tonight", "Devil Inside" e "Never Tear Us Apart".

Após uma exaustiva turnê, resolvem dar uma pausa e só lançam material novo em 1990, no álbum "X", que apenas mantém o nome da banda na mídia. No ano seguinte, saiu o primeiro ao vivo, "Live Baby Live" registrado de uma performance no Wembley Stadium, em Londres.

Mais um inédito de estúdio chega em 1992: "Welcome To Wherever You Are". Esse álbum estreou na primeira posição da parada inglesa e na segunda posição na parada australiana. Faturaram o prêmio de melhor clip com "Baby Don´t Cry" e o hit "Beautiful Girl" emplacou em várias rádios. Em 1993, lançaram "Full Moon, Dirty Hearts" e no ano seguinte a coletânea "Greatest Hits".

São contratados pela Polygram mas só 3 anos depois, em 1997, é que lançariam o novo álbum, "Elegantly Wasted". Em Novembro do mesmo ano, uma notícia tão trágica quanto inesperada, chocou os fãs: Michael Hutchence havia sido encontrado morto, em um quarto de hotel em Sidney. Não se sabe exatamente o que aconteceu com o vocalista. Alguns afirmam se tratar de um acidente, enquanto outros acreditam na hipótese de suicídio. O fato é que perdemos um dos nomes mais expressivos da música, pois além do talento, o carisma de Hutchence foi fator determinante para o sucesso da banda.

Após alguns anos de silêncio, afastados da mídia, os integrantes do INXS se reencontraram para algumas apresentações trazendo Jon Stevens, da popular banda australiana Noiseworks, nos vocais. A reação dos fãs foi tão boa que ele ganhou a vaga em definitivo e o grupo saiu em uma turnê mundial que passou, inclusive, pelo Brasil em 2002.

Stevens, porém, foi dispensado antes mesmo do INXS gravar material inédito e a Rhino Records colocou no mercado relançamentos dos álbuns da banda em versões remasterizadas e com faixas bônus, além de um "The Best of". Em 2004 o INXS assinou contrato com uma produtora de TV que prometeu produzir um ‘reality show’ para escolher o futuro vocalista da banda.

" FAITH NO MORE "


Misturar Heavy Metal com outros estilos quase nunca dá certo. Ainda mais se esses estilos forem Funk e Rap, somados ao uso constante de um teclado. O que seria a fórmula do fracasso para qualquer outra banda, acabou sendo motivo de consagração. Isso porque a banda em questão se chama Faith No More.

Respeitados hoje por fãs de todos os estilos e por toda a crítica, os californianos Mike "Puffy" Bordin, Billy Gould, Mike Morris e Wade Worthington, montaram o Faith No Man, em 1981. Após algumas mudanças de formação e do nome para Faith No More, lançaram o álbum de estréia "We Care a Lot" em 1985 e, com ele, o primeiro grande hit, a faixa-título. O line up era o seguinte: Chuck Mosely (vocal), Jim Martin (guitarra), Billy Gould (baixo), Mike Bordin (bateria) e Roddy Bottum (teclados).

Dois anos depois, o segundo trabalho "Introduce Yourself" serviu apenas para uma maior divulgação do nome da banda, já que as turnês ainda eram modestas e eles pouco conhecidos. Apesar do curto período na estrada, puderam perceber que o vocalista Mosely bebia demais e causava muita confusão por onde quer que o grupo passasse. Mike Patton foi chamado para substituí-lo e enfim, as coisas começariam a mudar. Com uma nova voz na banda, gravam em 1989 o que seria um dos álbuns mais revolucionários do Rock: "The Real Thing".

É impressionante o que Faith No More conseguiu fazer nesse trabalho: quase todas as faixas viraram hits, como "Epic", "Falling to Pieces", "From Out Of Nowhere", entre outras; passaram a abrir os shows do Metallica, tocando para públicos enormes; produziram vídeo clipes que passaram exaustivamente em todas as MTV's do mundo; faturaram um Grammy e um disco de platina.

Aproveitando toda essa excelente fase, lançaram em 1991 o ao vivo "Live at Brixton Academy", gravado na Inglaterra e tão bem sucedido quanto o registro em estúdio. No ano seguinte, chegava às lojas o inédito "Angel Dust", que gerou algumas polêmicas: As composições mantinham o mesmo nível de "The Real Thing", mas soava menos pesado e muito produzido.

Os hits "Midlife Crisis" e "A Small Victory", além de uma versão para o clássico do Commodores "I'm Easy", deram a tônica do disco. Saíram em uma enorme excursão ao lado do Metallica e do Guns N'Roses que rodou todos os Estados Unidos e Europa. O guitarrista Jim Martin porém, não estava muito satisfeito com o rumo que o Faith No More havia tomado e sua falta de interesse fez com que fosse substituído por Trey Spruance que gravou com a banda "King for a Day, Fool for a Lifetime", lançado em 1995.

O álbum fez sucesso apenas em alguns países como a Austrália, sendo praticamente ignorado pelo público em geral. No início dessa turnê, Dean Menta foi apresentado como o novo guitarrista, mas foram obrigados a cancelar vários shows devido as baixas vendas de ingressos. Os boatos sobre o fim do Faith No More aumentou quando os seus integrantes começaram a tocar com outras pessoas fora do grupo.

O baterista Mike Bordin, se juntou a Ozzy Osbourne, Mike Patton levou adiante seu projeto Mr. Bungle e Roddy Bottum formou o Imperial Teen. Em 1997, já com Jon Hudson nas seis cordas, lançaram o que foi o último trabalho do FNM, intitulado de "Album of the Year". Os destaques foram os singles "Ashes to Ashes" e "Last Cup of Sorrow".

Apesar da boa aceitação tanto do disco quanto da tour, o baixista Billy Gould anunciou, em Abril de 1998 o encerramento das atividades dessa banda que introduziu o Rock de uma forma totalmente renovada na década de 90, conquistando milhões de fãs de diversos estilos e gostos.

" PEARL JAM "


O Pearl Jam surgiu em Seattle, na metade dos anos 80, época em que ainda não havia o movimento Grunge. O guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament que eram amigos, formaram uma banda de hard-rock chamada de Green River ao lado do guitarrista Steve Turner e o vocalista Mark Arm. Essa banda achegou a lançar um álbum e um EP mas se desfez em 88 quando Arm e Turner formariam logo depois o Mudhoney.

Stone e Jeff continuaram juntos e, com o vocalista Andrew Wood, formam uma outra banda chamada Mother Love Bone. Logo após o lançamento do primeiro álbum da banda, vocalista Andrew Wood, morre, vítima de uma overdose de heroína. Os dois companheiros de Wood, sem outra opção, saíram à procura de um novo vocalista. Logo gravam uma fita demo com 3 músicas instrumentais que, por intermédio do ex-baterista do Red Hot Chili Peppers, Jack Irons, caiu nas mãos do então vocalista desempregado Eddie Vedder. Este gravou sua voz por cima das músicas e mandou de volta para Jeff Ament e Stone Gossard.

Ao mesmo tempo que isso acontecia, Chris Cornell, vocalista do Soundgarden e ex-companheiro de quarto do falecido vocalista do Mother Love Bone, resolve formar um banda para fazer um disco em homenagem ao antigo companheiro. Ele contacta Jeff e Stone, que aceitam fazer parte desse projeto. Estes, por sua vez, levam Mike McCready e Eddie Vedder, e juntamente com o baterista Matt Cameron, também do Soundgarden, formam o Temple of the Dog. Gravam um álbum auto-intitulado, que saiu pela A&M Records em 1991.

Depois do fim dessa banda, Jeff, Stone, Mike e Eddie decidem formar definitivamente um novo grupo, e para isso ganham o reforço do baterista Dave Krusen. Assim, nasce o Pearl Jam. A princípio, o nome da banda seria Mookie Blaylock mas Vedder sugere o nome Pearl Jam, que seria uma homengam à uma geléia com poderes alucinógenos que sua avó (chamada Pearl) fazia. Assinam um contrato com a Epic Records, lançando em 91, o primeiro álbum Ten.

O álbum emplacou vários hits nas rádios e na MTV, como "Alive", "Oceans" , "Jeremy"e "Even Flow", entrando para o Top Tem da indústria fonográfica americana. Ainda nesta época o baterista Dave Krusen foi substituído por Dave Abbruzzese. Um ano depois a banda gravou o MTV Unplugged e tocou no festival itinerante Lolapalooza. Em 1993 ganharam o MTV Vídeo Music Awards de melhor banda de Hard Rock / Heavy Metal, Melhor Vídeo de Grupo, Melhor Diretor e Vídeo do Ano pelo clipe de Jeremy. Ainda este ano eles gravaram dois singles chamados Daughter e Animal.

Depois desse exaustivo ano, em que o Pearl Jam consolidou de vez o status de ser a grande banda de rock do momento, o grupo volta ao estúdio para gravar o seu segundo disco. Em outubro de 1993 sai então "Vs". Este álbum alcançou o recorde de vendas. Em apenas 24 horas foram vendidas 350 mil cópias. O sucesso do grupo se tornava cada vez maior com a gravação de singles como Spin In The Black Circle e do próximo álbum "Vitalogy". Foi nesta mesma época que Dave Abbruzzese foi mandado embora do grupo. Seu substituto foi o ex-Chilli Peppers Jack Irons.

Em 1994, já nas lojas, o disco "Vitalogy" não vende tão bem quanto os anteriores, e a tensão entre a banda aumenta. Não chega a ser um fracasso, claro, mas a significativa diminuição de cópias vendidas é diretamente causada pelo biocote que a banda sofre por parte da imprensa em geral, devido à postura anti-comercial adotada por eles.

No ano de 1995 foram lançados mais dois singles intitulados "Not For You" e "Immortality". Ainda neste ano o grupo viajou em turnê junto com Neil Young. Em 1996 o Pearl Jam resolve fazer uma pausa, e sai de cena por um tempo. Mas logo eles gravam um novo trabalho intitulado "No Code". O disco não foi um sucesso mas mesmo assim vendeu bem, e a banda parte para um nova turnê de quase dois anos, sempre com casa cheia. Em 1998 porém, a banda trabalhou dobrado.

Além de lançarem os singles "Given To Fly" e "Wishlist", o novo álbum "Yeld", também saiu o primeiro vídeo da banda intitulado "Single Video Theory". No fim desse mesmo ano ainda chegou às lojas o primeiro registro ao vivo do grupo: "Live On Two Legs". Este foi também o primeiro trabalho do grupo com o ex-baterista do Soundgarden, Matt Cameron. O ano de 1999 começou com o Pearl Jam participando de um disco em benefício das vítimas da guerra de Kosovo, chamado "No Boundaries" (no Brasil, "Sem Fronteiras").

O grupo aparece com a música "Last Kiss", uma bela e simples balada, que tocou exaustivamente nas rádios do Brasil (e que virou um single da banda). No mesmo ano a banda termina as composições do álbum "Binaural" que acabou sendo lançado em 2000, porém, sem a agressividade que marcou o início da carreira.

Em 2002, chega "Riot Act", um pouco mais pesado que o trabalho anterior e que trouxe de volta, inclusive, a rebeldia do Pearl Jam, pelo menos nas apresentações ao vivo onde o vocalista Eddie Vedder criticava duramente o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush e a guerra no Iraque.

A banda passa também a comercializar em seu site oficial vários 'bootlegs', ou seja, gravações de quase todos os shows que o Pearl Jam realizou na turnê. Somente em 2004, entretanto, Vedder e sua turma anunciaram que estão pensando num álbum inédito. O material, entretanto, não tem título e nem data pra sair. E o Pearl Jam também continua sem gravadora.

" STEVE VAI "


Steve Vai nasceu no dia 6 de junho de 1960 em Long Island, no estado americano de Nova Iorque. Começou a ter aulas de guitarra com 12 anos de idade e seu primeiro professor foi ninguém menos que Joe Satriani. Alguns anos depois, o guitarrista seguiria os mesmos passos de seu mestre, formando-se na famosa Berklee School Of Music.

Aos 19 anos, Vai mudou-se para Los Angeles onde, após transcrever músicas complicadíssimas de Frank Zappa para partitura, convenceu o músico a contratá-lo em sua banda. Gravou seu primeiro disco solo "Flex-Able Leftovers" em 1984, chamando atenção das bandas e guitarristas em geral. Em 1985 entrou no Alcatrazz, substituindo outra lenda das seis cordas: o sueco Yngwie Malmsteen.

No ano seguinte, David Lee Roth, que havia deixado o Van Halen, convida Vai para tocar em sua banda solo. O vocalista já era bastante famoso o que proporcionou enorme crescimento na carreira do músico, realizando grandes turnês e lançando dois discos: "Eat' Em Smile", em 1986 e "Skycraper" em 1988.

Em 1989, o guitarrista do Whitesnake, Vivian Campbell, sofre um acidente que o impossibilita de entrar em estúdio. "Slip Of The Tongue", o próximo álbum do grupo, é então gravado por Steve Vai. O guitarrista ainda tocou com a banda na turnê de divulgação do disco, que foi considerado pelos fãs, um dos melhores do grupo.

De volta pra casa, Vai começa a trabalhar no seu segundo disco solo e, em 1990, é lança "Passion And Warfare". O álbum foi aclamado mundialmente, elevando o guitarrista ao status de "deus da guitarra". A faixa "For The Love of God", em especial, impressionou a todos, alternando com perfeição a técnica, velocidade e feeling.

Mesmo após todo esse sucesso, Vai resolve inovar e em 1993, gravou "Sex & Religion" com o vocalista Devin Townsend. O disco não foi um grande sucesso e o guitarrista volta às origens, com músicas instrumentais nos trabalhos seguintes, que foram: "Alien Love Secrets", de 1995, "Fire Garden", de 1996.

Ainda em 96, Steve Vai entra no projeto "G3", com seu antigo professor, o guitarrista Joe Satriani e Eric Johnson. Os shows consistiam em uma apresentação individual de cada um dos músicos e uma jam session entre os três, no fim da noite. A turnê foi registrada em 1997, com o lançamento do disco "G3:Live Concert".

Mais um disco solo, o "The Ultrazone", saiu em 1999 e no ano de 2000, é lançada a coletânea "The Seventh Song". Esse álbum é uma compilação de todas as sétimas faixas dos discos solo de Steve Vai, pois como ele mesmo disse, sempre reservou esse espaço para a canção de maior feeling, que passasse maior emoção ao ouvinte. O álbum ainda traz 3 faixas inéditas.

"Alive In a Ultra World" chega em 2001 e "The Elusive Light And Sound, Vol. 1" no ano seguinte. Em 2003, Vai volta a sair em turnê com o G3, desta vez, ao lado de Joe Satriani e Yngwie Malmsteen.

" YNGWIE MALMSTEEN "


Malmsteen, cujo verdadeiro nome é Lars Johann Yngwie Lannerback (cruzes!) iniciou cedo sua apreciação pela música. Aprendeu a tocar piano e trumpete ainda criança e aos 7 anos começou a tocar violão. Quem o inspirou: Jimi Hendrix. Três anos mais tarde adotou o sobrenome da mãe, Malmsteen, com o qual viria a ser conhecido.

O pequeno Yngwie não gostava da escola e aos poucos foi deixando de lado os livros de história e matemática para se dedicar a música. A sorte é que a mãe dele, percebendo o óbvio - seu talento - o apoiou e aos 15 anos Malmsteen não frequentava mais as aulas regulares, a guitarra havia se tornado sua prioridade.

Ouvindo Deep Purple, Malmsteen conheceu Blackmore (que o influenciou muito) e com Blackmore, conheceu Bach, Beethoven, Mozart, Vivaldi, Paganini e outros compositores clássicos. Juntando todo esse embasamento teórico e prático você tem: um p*** guitarrista!

Criador de um estilo inconfundível, Malmsteen sempre foi muito perfeccionista, alguns o acham um verdadeiro chato e metido, mas sua intenção sempre foi dar o melhor de si, o que acabou provocando, e ainda provoca, desentendimentos com outros músicos ao longo de sua carreira.

Aos 18 anos gravou uma demo que o possibilitou ir a Los Angeles para tocar no Steeler. Em 1983 saiu o primeiro e único álbum (homônimo) da banda com Malmsteen. No mesmo ano entrou em outra banda, o Alcatrazz, que proporcionou maior destaque ao guitarrista. Gravaram dois álbuns e logo, Malmsteen partiu para sua carreira solo.

O primeiro álbum, Rising Force, recebeu até indicação para o Grammy, tamanha sua repercussão no meio musical, detalhe: é um disco praticamente instrumental, apenas duas músicas tem vocais! A formação na época era: Jeff Scott Soto (voz, e que voz!), Barremore Barlow (bateria), Jens Johansson (teclados) e é claro, Malmsteen (all guitars!). Depois vieram Marching Out e Trilogy. Este último já com mudanças na formação: Marc Boals nos vocais.

Em 87 um acidente preocupa os fãs: Malmsteen bateu seu Jaguar e passou uma semana em coma. Para piorar a situação, sua mãe falece, vítima de cancer. O álbum Odyssey de 1988 saiu logo depois desses acontecimentos para provar que, apesar de tudo, Malmsteen estava no pique. Muitos consideram o disco muito "comercial" mas a única lástima desse álbum talvez seja o vocalista: Joe Lyin Turner (os fãs que me perdoem). Também com Turner nos vocais, saiu o primeiro álbum ao vivo, Trial by Fire.

O álbum Eclipse de 1990 também é bastante acessível a apresenta uma reformulação geral na formação da banda: Corah Edman (voz), Mats Olausson (teclado), Svante Henryssonn (baixo) e Michael Knorring (bateria). Em 92 sai Fire And Ice um álbum mais conceitual. No ano seguinte Malsteen casa-se com Amberdawn Landin. Os álbuns seguintes foram aclamados pelo público e pela crítica, e em 1996 é lançado um álbum-tributo, com 'covers' de seus ídolos: Deep Purple, Rush e Hendrix entre outros.

O casamento de Malmsteen não ía nada bem, com constantes brigas e discussões e acabou em 96. Um ano mais tarde sai Facing The Animal, considerado um dos melhores álbuns do guitarrista. A formação desse álbum: Barry Dunaway (baixo), Mats Leven (voz), Mats Olausson (teclados) e Cozy Powell (bateria).

Em 1998, o guitarrista sueco realizou um antigo sonho: Gravar um álbum apenas com guitarra e orquestra. O resultado dessa experiência foi “Millennium Concerto”, que traz composições inéditas feitas especialmente para esse projeto.

Após o lançamento de um álbum ao vivo, gravado no Brasil, Malmsteen começou a compôr material para o próximo disco de estúdio, que acabou saindo em 2000 sob o título de “War to End All Wars”. Com composições pesadas e solos mais rápidos do que nunca, esse álbum foi muito bem aceito pelos fãs, só pecando na baixa qualidade da gravação e produção, feitas pelo próprio guitarrista, em sua casa. O time que participou das gravações contava com a volta de Mark Boals nos vocais, John Macaluso na bateria e Matts Olausson nos teclados.

Seguiu-se então mais uma turnê mundial, porém, um line up totalmente diferente, desta vez com Doogie White (vocais), Derik Sherinian (teclados), Mick Cervino (baixo) e Patrik Johanson (bateria) acompanhou Yngwie na estrada, passando novamente por terras brasileiras em 2001.

Em 2002, sai "Attack!!", um que segue a linha do anterior "War to End All Wars", mas que é muito mais bem produzido e tem como destaques as poderosas "Razor Eater", que abre o disco, a instrumental "Baroque and Roll" e a homenagem aos vikings "Valhalla".

" POISON "


Poison é uma banda de hard rock formada nos anos 1980, expoente do que ficou conhecido como rock farofa. Após estrondoso sucesso durante anos, a mídia os abondonou mas graças ao grande público fiel a banda, eles ainda estão na ativa e, mais vivo do que nunca, seguem em tour pelas principais cidades norte-americanas.
Origem Mechanicsburg, Pensilvânia
País Estados Unidos
Período 1984 - atualmente
Gênero(s) hard rock
Integrantes -

Bret Michaels - Vocal, Guitarra Base, Gaita
C.C. DeVille - Guitarra Solo
Bobby Dall - Baixo, Teclado
Rikki Rockett - Bateria
Discografia
1986 Look What the Cat Dragged In
1988 Open Up and Say...Ahh!
1990 Flesh & Blood
1991 Swallow This Live
1993 Native Tongue
1996 Poison's Greatest Hits: 1986-1996
2000 Crack a Smile...and More!
2000 Power to the People
2002 Hollyweird
2003 Best of Ballads & Blues
2006 The Best Of Poison: 20 Years Of Rock

" BILLY IDOL "


Quem se lembrar da cena musical dos anos 80, além de resgatar na memória imagens da pro proliferação de grupos de Heavy Metal no mundo todo, a explosão Hard Rock e a moda das batidas eletrônicas, inevitavelmente pensará também na imagem de um sujeito loiro, com os cabelos espetados, entortando a boca e vestido com roupas no mínimo extravangantes. Essa figura é nada menos que o inglês William Michael Broad, mais conhecido pelo nome artístico de Billy Idol.

O cantor foi sem dúvida um dos artistas de maior repercussão dessa época, porém, sua carreira musical começou bem antes, quando após ter passado por diversas bandas, passou a misturar Punk com New Wave. Ficou um tempo no Siouxie and the Banshees, o que lhe deu experiência suficiente para se aventurar em um no projeto, o Chelsea, que mais tarde virou Generation X, em 1976, trazendo além do próprio Idol na guitarra e vocal, Tony James no baixo, John Towe na bateria.

Após três discos lançados, o grupo acaba em 1980 e já no ano seguinte, Billy Idol resolve investir em uma carreira solo. Mudou-se em definitivo para os Estados Unidos e ao lado do respeitadíssimo guitarrista Steve Stevens, lançou grandes hits como "Rebell Yell", "Dancing With Myself", "White Wedding", "Eyes Without a Face", "Sweet Sixteen", "Money Money", "Don't Need a Gun" e "Cradle Of Love".

Em todos esses anos, Idol, assim como todo artista, passou por altos e baixos em sua carreira, como o acidente que sofreu de moto, obrigando-o a fazer algumas apresentações usando uma bengala, as acusações de ser um “falso punk”, atingiu os primeiros lugares da parada da Billboard, e é até hoje reconhecido como autêntico, original e um dos pioneiros em um estilo de música.

O cantor permaneceu um longo tempo em silêncio na década de 90, onde lançou apenas o álbum "Cyberpunk". Steve Stevens, participou de vários projetos sendo que um dos mais conhecidos foi a composição do tema do filme Top Gun – Ases Indomáveis.

O guitarrista gravou ainda excelentes álbuns instrumentais ao lado do baterista Terry Bozzio e do baixista Tony Levin. Idol porém está preparando o seu retorno. Voltou a trabalhar com Stevens e enquanto prepara um álbum inédito de estúdio, lançou em 2001 o seu “Gratest Hits”, que além dos seus maiores sucessos, traz ainda a inédita Bitter Pill, uma versão ao vivo para Rebel Yell e um cover para Don’t You (Forget About Me) do Simple Minds. Em 2002, ele gravou o acústico “Storytellers” para o canal de TV norte-americano VH-1.

" RED HOT CHILLI PEPPERS "


Misturar Funk, Rock e Punk nunca foi tarefa das mais fáceis e nem sempre essa proposta musical traz bons resultados. Felizmente, esse não é o caso do Red Hot Chili Peppers que vem fazendo isso com muita competência há mais de 15 anos.

O grupo surgiu em Hollywood, quando Anthony Kiedis e o baixista Michael Balzary (mais conhecido como Flea), estudavam na mesma escola e formaram o “Anthem”, junto com Hillel Slovak e Jack Irons. Após um tempo juntos, Flea entrou em outra banda chamada Fear enquanto que Hillel e Irons mudaram o nome do “Anthem” para “What is This?”.

Em 1983, se reencontraram para uma única apresentação em um clube e usam o nome provisório de “Tony Flow and The Miraculous Majestic Master of Mayhem”. O show foi bem sucedido e eles resolvem levar adiante esse mais novo projeto. Agendaram mais algumas datas em Los Angeles, já com o nome de Red Hot Chili Peppers, mas mesmo assim, o “What is This?” também continuava com suas atividades.

Ainda no mesmo ano, o empresário Mark Richardson acertou um contrato para o Red Hot com a EMI America e quase ao mesmo tempo, o What is This? assinou com MCA. A banda então se divide e Anthony Kiedis e Flea, que ficaram sozinhos, completam a formação com o guitarrista Jack Sherman e o baterista Cliff Martinez.

Foi lançado então, em 1984, o álbum de estréia “The Red Hot Chili Peppers”, que acabou sendo uma enorme decepção para eles. No ano seguinte Hillel voltou para a banda e o segundo álbum, “Freaky Style” conseguiu algumas críticas positivas apesar da pouca repercussão.

Fizeram vários shows pelos EUA e alguns pela Europa durante o ano de 1986. Foi nesse período que Jack Irons assumiu novamente as baquetas do grupo. A antiga formação estava de volta e o próximo disco começa a ser planejado. Foi em 1987 que saiu “The Uplift Mofo Party Plan”. O disco trazia uma clara evolução em relação aos anteriores e, quando parecia que as coisas estavam melhorando, Hillel Slovak foi encontrado morto por overdose no dia 25 de junho, aos 26 anos.

O fato chocou os integrantes da banda: Kiedis, também viciado em heroína, resolve procurar ajuda, Irons abandona o grupo e Flea vai cuidar de sua vida pessoal. Após essa pausa, John Frusciante e Chad Smith entram para o time e com as energias renovadas, lançam, em 1989, o álbum “Mother’s Milk”. Finalmente conseguem reconhecimento e fazem algum sucesso nas paradas.

Estava na hora de investir pesado e o Red Hot não vacila: Contratam o produtor Rick Rubin que já havia assinado trabalhos de peso (Slayer, Danzig...) e gravam o clássico “Blood, Sugar, Sex, Magik”, em 1991. O álbum vendeu mais de quatro milhões de cópias e os hits “Give it Away”, “Under The Bridge” e “Breaking The Girl” tocavam sem parar em todas as rádios e na MTV.

No meio da enorme turnê que veio a seguir, o guitarrista John Frusciante decide deixar o grupo e eles são obrigados a cumprir as outras datas com os músicos convidados Arik Marshall e Jesse Tobias.

Após algum tempo de descanso, entram em estúdio novamente. Dave Navarro é convidado para assumir em definitivo o posto de guitarrista e em 1995, saiu “One Hot Minute”. O disco foi bem, trazia alguns hits que tocaram bastante, mas estava longe de causar o impacto conseguido com “Blood, Sugar, Sex, Magik”.

Mais alguns anos de silêncio se seguiram e mais uma vez eles surpreendem os fãs: Dave Navarro havia sido substituído por ninguém menos que o velho Frusciante. Prontos para um novo álbum, convidam novamente o produtor Rick Rubin para realizar o serviço e eis que, em 1999, foi lançado “Californication”.

Esse disco, apesar de ter mais baladas que o normal, foi sucesso imediato, marcando presença em todas as paradas. Faixas como “Scar Tissue”, “Californication”, “Other Side” e “Road Trippin” caíram nas graças do público e o Red Hot Chili Peppers voltou mais forte do que nunca, mas com a competência de sempre. Uma extensa turnê se seguiu e o grupo passou inclusive pelo Brasil no festival Rock In Rio III.

Em 2002, o sucesso se repete com “By The Way”, um álbum que só fortaleceu o nome do grupo entre os mais vendidos e mais tocados. O vídeo para a faixa-título foi muito executado assim como “Can´t Stop”. Dois anos depois eles lançam o primeiro álbum ao vivo da carreira. Duplo, “Live In Hyde Park” foi registrado em Londres, em Junho de 2004, e engloba todas as fases do grupo. Antes, chega às lojas em 2003 a coletânea “Greatest Hits”.

Quatro anos após o último registro de estúdio, o Red Hot Chili Peppers coloca no mercado o inédito “Stadium Arcadium”. Planejado inicialmente para ser lançado como uma trilogia em partes separadas, o álbum, duplo, compila as 28 melhores músicas gravadas pela banda em parceria com o produtor Rick Rubin. Com suas mais de seis milhões de cópias comercializadas ao redor do mundo, o CD se tornou o mais vendido de 2006.

Além de receber ótimas críticas, o novo trabalho rendeu ao conjunto alguns recordes: o ‘single’ “Snow (Hey Oh)” é o 11° do RHCP a ser o número um nas paradas norte-americanas, dando ao conjunto, além do recorde da maior quantidade de lançamentos em primeiro lugar, 77 semanas de liderança, ao longo de toda a carreira, no Billboard Modern Rock Charts, ultrapassando nomes como Rolling Stones, Beatles, entre outros gigantes do estilo.

" THE CURE "


O The Cure foi, sem dúvida, uma das bandas mais importantes da década de 80. Responsáveis por grande parte dos hits dessa época, o grupo ainda continua fazendo história, mais de 20 anos após o lançamento do primeiro álbum. E o grande nome por trás disso tudo é Robert Smith. Nascido em Blackpool, Inglaterra, o vocalista é o criador de quase tudo que a banda gravou e único membro a nunca abandonar o The Cure.

Montou o Easy Cure, em 1977, ao lado do baterista Lol Tolhurst, do baixista Michael Dempsey e do guitarrista Porl Thompson. Após uma experiência não muito agradável com a gravadora Hansa, gravaram o single “Killing An Arab”. Bob assumiu as guitarras e agora como trio, mudam o nome do grupo para The Cure.

No ano de 1979, foi lançado o ‘debut’ “Three Imaginary Boys”, que saiu nos Estados Unidos como “Boys Don’t Cry”, e acabou se tornando uma das composições mais famosas da banda. Dempsey, no entanto, resolveu deixar o The Cure e foi substituído por Simon Gallup.

O segundo trabalho “Seventeen Seconds” trouxe ainda mais popularidade para os ingleses e a música “A Forest” impulsionou as vendas do álbum em todo o mundo. Os discos seguintes são considerados grandes clássicos do Rock Gótico, “Faith” de 1981, e “Pornography”, de 1982, com os hits “A Strange Day”, “The Hanging Garden” e “Cold”.

No ano seguinte, Gallup anuncia a sua saída e a dupla Bob e Lol resolve dar um tempo no grupo. O vocalista faz algumas participações com o Siouxie and the Banshees e o The Cure só volta em 1984, com “The Top”, trazendo no line up Phil Tornalley no baixo e Andy Anderson na bateria.

Mas essa formação não duraria muito. Boris Willians, Porl Thompson e o antigo baixista, Simon Gallup integram o time e “The Head On The Door” chega ao topo das paradas nos EUA e na Inglaterra.

Uma coletânea de singles, intitulada “Standing on a Beach”, saiu em 1986 e o inédito “Kiss Me Kiss Me Kiss Me”, veio no ano seguinte e, além da faixa-título, também foram muito executadas ‘‘Why Can’t I Be You?’’ e “Catch” e “Just Like Heaven”.

Em 1989, o The Cure passou por momentos bons e ruins. O fato positivo foi “Disintegration”, álbum ovacionado pelos fãs e críticos. Por outro lado, Lol Tolhurst abandona o grupo e alimenta uma longa briga judicial com seu antigo companheiro Robert Smith, sendo substituído por Roger O’Donnell.

“Mixed Up”, um álbum de remixes saiu um ano depois e o inédito “Wish” colocava o The Cure de volta nas rádios com a pop “Friday I’m In Love”. Em 1993, o ao vivo “Show” chega às lojas e logo em seguida vem outro “Paris (Live)”.

Em 1996, “Wild Mood Swings” causa uma certa divisão entre os fãs devido ao experimentalismo presente em todas as composições. Mais uma coletânea de singles, dessa vez “Galore” foi lançada e para a surpresa geral, Robert Smith anuncia que o The Cure vai acabar. Como uma despedida para os fãs, gravam “Bloodflowers”, um disco no melhor estilo do The Cure, uma banda que marcou para sempre a história do Rock e que continua conquistando milhares de fãs em todo o mundo, mesmo após terem anunciado o seu fim.

O grupo lançou em 2004 uma caixa especial contendo 4 CD’s com todos os grandes sucessos e faixas raras de forma retrospectiva, e que inclui ainda um encarte de 76 páginas repleto de fotos. No mesmo ano, o The Cure retomou suas atividades e gravou um álbum inédito. Auto-intitulado, o material contou com a produção de Ross Robinson (Korn, Limp Bizkit e At The Drive-In). Apesar da escolha de um produtor tão diferente, a formação continua a mesma de 10 anos atrás com Robert Smith nas vozes e guitarra, Simon Gallup no baixo, Perry Bamonte na guitarra, Jason Cooper na bateria e Roger O'Donnell nos teclados.

Para divulgar o trabalho e provar que voltaram em grande estilo, os ingleses criam um festival próprio, batizado de Curiosa. Além deles, que, obviamente, são a atração principal, o evento roda os Estados Unidos levando ainda nomes como Interpol, The Rapture, Mogwai e Melissa Auf Der Maur.

" DREAM TEATHER "


O ano era 1985. John Petrucci (G) e John Myung (B), dois estudantes, conheceram um rapaz tocando bateria na Berklee School of Music (Boston). Esse rapaz era Mike Portnoy e logo que começaram a conversar descobriram que todos eram de Long Island e, além disso, tinham muita coisa em comum, como por exemplo, a música. Tocavam juntos no tempo livre (da escola) quando conheceram Kevin Moore (K) e Chris Collins (V). Decidiram deixar a escola para se dedicar à música. Com o nome de Majesty gravaram uma demo com seis músicas. Assinaram com a Mechanic Records, e tiveram que mudar o nome pois havia uma outra banda (de Jazz) chamada Majesty.

Foi o pai de Mike que sugeriu um novo nome para a banda. Dream Theater era o nome de um cinema na California. Em 1987, Charlie Dominici é recrutado como novo vocalista, pois Chris não correspondia ao que eles procuravam para o álbum: experiência. O Dream Theater é uma banda que mistura Metallica e Yes e consegue um maravilhoso resultado, onde tudo funciona perfeitamente. É o que se ouve desde o primeiro LP, “When Dream And Day Unite”, lançado em 1989 e produzido por Terry Date. Apesar da boa aceitação da crítica e do público, a distribuição do LP foi limitada, rendendo shows apenas aos arredores de Nova York.

Ficou claro que Charlie também não era o vocalista ideal, e em 1990 ele saiu da banda. Quase dois anos se passaram na busca de um novo vocalista. Enquanto isso o Dream Theater compunha novas músicas. Muitas das músicas do 2º LP, “Images and Words”, foram tocadas ao vivo (nos shows que a banda fazia) sem letras, apenas instrumentais. A busca se tornou tão cansativa que quase desistiram, pensando até em continuar como uma banda instrumental.

John Arch (do Fates Warning) quase foi contratado. Chris Cintron acabou entrando na banda e parecia ser o homem certo, mas isso durou pouco tempo, até eles conhecerem, através de uma fita demo, Kevin LaBrie que tocava em uma banda do Canadá chamada Winter Rose. Chris foi deixado de lado e Kevim juntou-se ao Dream Theater. Decidiu usar seu nome do meio, James, pois já havia Kevin Moore na banda e a confusão seria grande. (Repare que a banda já tem dois John's)

Assinaram um contrato com a Atco/East West Records e em 1991 gravaram “Images and Words”. O show de estréia com James foi em Junho de 1992, quando abriram para o Iron Maiden. Com o novo disco e a nova gravadora, entraram em turnê. Enquanto estiveram na europa, gravaram o EP “Live at the Marquee”. Em 1993, um show no Japão rendeu um vídeo.

Em março de 1994 a banda começou a trabalhar no novo álbum, decidindo incluir as músicas que vinham tocando em alguns de seus shows, mas apenas uma delas foi gravada, "Puppies on Acid", que ficou sendo "The Mirror". Foram para Los Angeles com seus produtores mas algo não estava bem na banda: em agosto, no meio das gravações de “Awake”, Kevin decidiu deixar a banda. Motivo: diferenças musicais.

A saída de Kevin foi amigável. Segundo ele mesmo e segundo a banda, que se diz triste com sua partida, eles continuam amigos. Jordan Rudess (do Dixie Dreggs) que de início apenas substituiria Kevin Moore, acabou como membro definitivo da banda. Outro músico os acompanhou pela tour européia em 1995: Derek Sherinian, que acabou ficando na banda.

O LP vendeu muito bem e os fizeram vários shows por toda a europa e no Japão. Juntaram-se ao antigo produtor, David Prater, para gravar um EP, intitulado “A Change of Seasons”, em 95. Esse EP inclui covers como "Perfect Strangers" (Deep Purple) um medley de músicas do Led Zeppelin.

Dois anos mais tarde, gravaram “Falling Into Infinity”, saindo para uma nova tour, (que incluiu o Brasil). Em setembro do ano seguinte, a banda aportou novamente no Brasil, desta vez para participar da 4ª edição do Philips Monsters Of Rock.

Em 1998, a banda lança mais um álbum ao vivo, “Once in a Live Time” , no ano seguinte mais um álbum de estúdio, “Scenes from a Memory”, e em 2000 “Through her Eyes”, todos com o mesmo estilo que conhecemos, esbanjando técnica e criatividade.

Em 2001, é lançado mais um álbum ao vivo, “Live Scenes from New York”, que mostra toda a energia da banda durante a passagem por Nova Iorque, na turnê do “Scenes from a Memory”.

O inédito “Six Dreguees of Inner Turbulence”, chegou em 2002 e foi totalmente produzido por Portnoy e Petrucci, responsáveis pela maioria das composições da banda. No final do ano seguinte veio "Train Of Thought", o sétimo da carreira em estúdio da banda mais respeitada e conceituada atualmente do chamado Heavy Metal Progressivo.

" BON JOVI "


Goste você ou não, querendo você ou não, o Bon Jovi foi uma das maiores bandas do mundo.

Em meados dos anos 80, a banda liderada por Jon Bon Jovi, e então formada por Richie Sambora (guitarra), David Bryan (teclados), Alec John Such (baixo) e Tico Torres (bateria), era a maior representante do Glam Metal, movimento que marcaria boa parte do Rock, mais precisamente do Hard Rock, feito naquela época. Eles já haviam lançado dois trabalhos (Bon Jovi, em 1984, e 7800° Farenheit, em 1985), que tinham projetado relativamente o nome da banda. Mas o ápice da popularidade do Bon Jovi se deu justamente em “Slippery When Wet”.

O trabalho apresenta a essência do estilo predominante no período, e acima mencionado: uma banda, cuja imagem tinha uma forte apelo comercial, e um repertório repleto de hits radiofônicos. “Slippery When Wet” foi produzido brilhantemente pelo lendário Bruce Fairbain, que teve ao seu lado, o auxílio de ninguém menos que o hoje conceituadíssimo produtor Bob Rock. A dupla extraiu o melhor da talentosa banda: o bom e carismático cantor, e o excelente Richie Sambora estão em plena forma (tanto como músicos como compositores), David Bryan marca presença com os seus belos arranjos de teclado, e Alec John Such demonstra precisão acompanhando a pesada bateria de Tico Torres.

Impulsionado pelos hits “You Give Love A Bad Name”, “Livin’ On A Prayer” (com um marcante ‘talk-box’, tocado por Richie), “Wanted Dead Or Alive” (que tocada de maneira inovadora em versão acústica, 3 anos mais tarde no MTV Awards de 1989, daria origem à série “Unplugged” da emissora) e “Never Say Goodbye”, o álbum obteve um sucesso avassalador. A forte imagem comercial da banda, focada principalmente na beleza do vocalista ítalo-americano, caiu como uma luva para a então recém-criada MTV, que tem até hoje o videoclipe de “Livin’ On A Prayer”, juntamente com o de “Thriller”, do hoje atormentado Michael Jackson, como o recordista na permanência da liderança dos mais pedidos da emissora. O resultado geral? “Slippery When Wet” vendeu simplesmente mais de 20 milhões de cópias, somente nos EUA, e é até hoje, um dos álbums mais vendidos de todos os tempos.

Posteriormente, a banda lançou outros bons trabalhos, emplacou inúmeros hits, e aumentou cada vez mais, o já estrondoso número de fãs ao redor do planeta. Essa vitoriosa trajetória continua até hoje, com a banda sempre sabendo, de maneira impressionante, se reciclar e se adequar ao mercado fonógráfico.

Goste você ou não, querendo você ou não, o Bon Jovi não só foi, como é, e provavelmente continuará sendo, uma das maiores bandas do mundo.
FORMAÇÃO:
Jon Bon Jovi (vocal)
Richie Sambora (guitarra)
David Bryan (teclados)
Alec John Such (baixo)
Tico Torres (bateria)

" ASIA "


No início dos anos 80, em meio a decadência em que vivia o Rock Progressivo, alguns dos músicos mais talentosos do estilo se uniram numa nova banda, porém, com um maior apelo comercial, misturando Rock, Pop e Progressivo.

O nome escolhido foi Asia e a formação era a seguinte: Steve Howe (ex-Yes - Guitarra e Vocal), Carl Palmer (ex-ELP - Bateria ), John Wetton (ex-King Crimson, Uriah Heep - Baixo e Vocal) e Geoffrey Downes (ex-Yes - Teclado e Vocal).

O álbum de estréia, auto intitulado, foi lançado em 1982 e gerou uma certa polêmica: enquanto que os fãs mais radicais das ex-bandas dos integrantes do Asia viraram a cara para o disco devido as composições simples, o resto do mundo passou a adorá-los. Os hits "Heat Of The Moment" e "Only Time Will Tell", que virou até tema de propaganda de cigarro, impulsionaram as vendas, que chegaram a impressionante marca de 9 milhões de cópias.

O segundo trabalho "Alpha", foi lançado no ano seguinte e não obteve a mesma receptividade do primeiro. Steve Howe deixa o grupo e é substituído por Mandy Meyer (ex-Krokus).

Em 1985, gravaram "Astra". Comercialmente, o disco foi ainda pior que o anterior, e nem o vídeo "Go", conseguiu emplacar.
Perturbado com a má fase, o Asia resolve dar um tempo e os integrantes partem em carreira solo e se lançam em novos projetos. Voltam a se encontrar apenas em 1990, quando, após o lançamento da coletânea "Then & Now", iniciam uma extensa turnê mundial, passando inclusive pelo Brasil. Registram alguns shows dessa excursão e "Live In Moscow" sai no ano seguinte.

Estava na hora de lançar um inédito e "Aqua" veio 1992, trazendo alguns novos nomes no line up: John Payne (baixo e vocal), Al Pitrelli (guitarra, atualmente no Megadeth) e Michael Sturgis (bateria). Os veteranos Carl Palmer e Steve Howe aparecem nos créditos apenas na condição de convidados. Na divulgação de "Aqua", tocaram na maioria dos festivais europeus, sendo muito bem recebidos.

Em 1994, veio "Aria", sem grandes novidades. O guitarrista Aziz Ibrihim (Simply Red) substituiu Al Pitrelli, que foi para o Savatage, na turnê que se seguiu. Dois anos depois, para o lançamento de "Arena", ocorreram mais mudanças na formação: agora, além de Downes e Payne, Sturgis e Ibrihim, entraram Elliot Randall (guitarra), Luis Jardim (percussão) e Tomoyasu Hotei (guitarra).

No ano de 2002 o Asia apresentou ao público o material ao vivo “Live In The Usa", lançado em CD e DVD, e reunindo grandes sucessos da carreira da banda em um show gravado em Nova York no mês de outubro. “Silent Nation”, tão esperado novo disco de estúdio, chegou às lojas em 2004 com um repertório que trazia de volta as raizes da sonoridade da banda presentes no disco debut de 1982.

Entre inúmeras mudanças na formação, coletâneas e álbuns ao vivo, o Asia segue firme até hoje, lançando, vez ou outra, algum material inédito, para a alegria dos fãs.

sábado, 25 de julho de 2009

" ATLANTIC STARR "

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Atlantic Starr é uma banda estadunidense de R&B, formada na cidade de White Plains, em 1976.
A banda alcançou a fama na década de 1980, entre seus sucessos estão “Secrets Lovers” e “Always”.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

" DEBBIE GIBSON "


Deborah Ann Gibson (Nova Iorque, 31 de agosto de 1970), mais conhecida por Debbie Gibson, é uma cantora POP/ROCK estadunidense que ficou famosa por suas composições e seus ‘hits’ na década de 1980.
A assinatura de seu primeiro contrato com uma gravadora, a Atlantic Records, foi aos 16 anos - por onde lançou seu disco de estréia. Com a música “Foolish Beat”, Debbie Gibson (nome artístico) se tornou a mais jovem artista a compor, produzir e cantar um
hit #1 da parada da Billboard - recorde que mantém até hoje. Com o sucesso desse disco, Debbie começou a se apresentar em todos os estados norte-americanos e passou a ganhar a atenção do mundo. Seu segundo álbum “Eletric Youth” (1989) vendeu mais
de 5 milhões de copias e se tornou número 1 em vendas na América. Os Hits “Lost in Your Eyes” e “Electric Youth” são até hoje um marco na carreira dessa excelente artista.Seu terceiro álbum, “Anything is Possible” (1990), não foi tão bem aceito quanto os dois anteriores, entretanto foi suficiente para levar ao Estádio do Maracanã/RJ 120 mil pessoas na passagem pelo Brasil da turnê mundial
“One Step Ahead”. Um show memorável e muito bem aceito pelo público brasileiro.
Com o lançamento do seu quarto álbum, “Body Mind Soul” (1992), Debbie Gibson perdeu parte de sua popularidade passando então a se dedicar aos musicais e ao cinema. Foi nesse mesmo ano que ela interpretou Eponine no musical Les Miserables, baseado na
obra do escritor Frances Victor Hugo. O sucesso foi tão grande que logo ela já estava com outro projeto: os palcos londrinos. E foi em Londres que Debbie Gibson encarnou Sandy Oslon no musical “Grease”, gravando o CD “Grease - The Original London Cast”.
Em 1995 foi lançado o disco “Think With Your Heart”, primeiro projeto fora da gravadora Atlantic Records. Esse LP apresenta uma Debbie Gibson mais madura e sensível. Destaque para as faixas “Didn’t Have The Heart”, “For Better Or Worse” e para a regravação do clássico de Carole King “Will You Love Me Tomorrow?”. Ainda em 1995, Debbie Gibson voltou aos teatros com a versão americana de “Grease”, dessa vez interpretando a “bad girl” Beth Rizzo.
Para marcar e firmar o amadurecimento pessoal e profissional, foi lançado em 1996 o respeitado trabalho chamado “Deborah”, onde Debbie Gibson passa a ser conhecida pelo seu verdadeiro nome: Deborah Gibson. Deborah, o CD, lançado em 2 versões, traz letras
menos apelativas e mais emotivas e sofisticadas. Nesse mesmo momento, ela estreou como “Fanny Brice” em breve apresentação
do musical “Funny Girl”. O musical não teve boa repercussão e foi cancelado em poucas semanas.Entre 1996 e 2001, ano de lançamento do seu sétimo álbum, M.Y.O.B. (Mind Your Own Business), Deborah se dedicou
exclusivamente aos musicais. Foi nesse período em que ela estreou Belle no clássico “Beauty and the Beast”, ficando em cartaz por mais de 9 meses. Outros musicais seguiram com o mesmo sucesso: Gypsy (1998); Joseph and the Amazing Technicolor Dreamcoat (1999-2000); Cinderella (2000-2001). Em 2003, Deborah lança o CD “Colored Songs: The Broadway Album ” – uma compilação de vários hits dos teatros americanos. Grande registro para os fãs dos musicais e da notável Deborah Gibson.




" PAULA ABDUL "


Paula Julie Abdul, nascida em San Fernando (LA) em 19 de junho de 1962, é dançarina, coreógrafa, cantora, atriz e personalidade televisiva norte-americana.
A cantora vem de uma família judaica da Califórnia, seu pai é sírio-brasileiro e sua mãe é de ascendência franco-canadense.
Começou sua carreira como cheerleader (líder de torcida) e acabou se tornando bem-sucedida como coreógrafa de videoclipes no início da década de 1980 (sendo requisitada para filmar videos para Janet e Michael Jackson), além de ter sido backing vocal dos irmãos Jacksons.
No final dessa mesma década, decidiu perseguir a carreira de cantora, lançado dois bem-sucedidos álbuns em 1988 e 1991. Seus maiores sucessos foram as músicas
“Straight up” (1989) e “Rush, Rush” (1991) .
No começo da década de 1990 ela teve um turbulento relacionamento com o ator Emilio Estevez. Atualmente Paula pode ser vista
como um das juradas do reality-show American Idol.

" KYLIE MINOGUE "




Kylie Ann Minogue (Melbourne, 28 de maio de 1968) é uma cantora, compositora e atriz australiana, Vencedora do Grammy. Após o início da sua carreira como atriz infantil na televisão australiana, ela alcançou o reconhecimento através de seu papel na televisão na novela Neighbours, antes de iniciar sua carreira como cantora em 1987. Seu primeiro single, "Locomotion", passou sete semanas no primeiro lugar nas paradas australianas e se tornou o single mais vendido da década. Isso levou a um contrato com compositores e produtores Stock, Aitken e Waterman. Seu primeiro álbum, Kylie (1988), e o single "I Should Be So Lucky", cada um alcançou o número #1 no Reino Unido, e ao longo dos próximos dois anos, os seus primeiros treze singles atingiram o Top #10 no Reino Unido UK Singles Chart. Seu filme de estréia, The Delinquents (1989) foi um sucesso de bilheteria na Austrália e Reino Unido, apesar das críticas negativas.
Inicialmente apresentada como uma "garota qualquer", Minogue tentou transmitir um estilo mais maduro em sua música e imagem pública. Seus singles foram bem recebidos, mas depois de quatro álbuns, as suas vendas estavam caindo e ela deixou o grupo Stock, Aitken e Waterman em 1992 para se estabelecer como um artista independente. Seu próximo single, "Confide in Me", chegou na Austrália e foi um sucesso em vários países europeus em 1994, e um dueto com Nick Cave, "Where the Wild Roses Grow", Minogue trouxe um maior grau de credibilidade artística. Inspirando-se em uma gama de estilos musicais e artistas, Minogue tomou o controle criativo sobre a composição de seu próximo álbum, Impossible Princess (1997). Ele não conseguiu atrair boas críticas e vendas no Reino Unido, mas foi bem-sucedido na Austrália.
Minogue regressou à proeminência em 2000 com o single "Spinning Around" e o álbum de disco Light Years, tendo se apresentado durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Sydney em 2000. Sua música mostrou mais singles sesualmente provocativos e personalidade para flertar e vários se seguiram. O single "Can't Get You Out of My Head" alcançou o número um em mais de quarenta países e o álbum Fever (2001) foi um sucesso em muitas nações, incluindo Estados Unidos, um mercado no qual Minogue já tinha recebido pouco reconhecimento. Ela embarcou em uma turnê, mas cancelou-a quando ela foi diagnosticada com câncer de mama em maio de 2005. Após o tratamento com cirurgia e quimioterapia, ela retomou sua carreira em 2006 com a Showgirl - The Homecoming Tour'. Seu décimo álbum de estúdio, X foi lançado em 2007 e foi seguido pela turnê KylieX2008. Em 2009, ela embarcou na For You, for Me Tour, sua primeira turnê dos Estados Unidos e Canadá, e no ano seguinte lançou o seu décimo primeiro álbum de estúdio, Aphrodite.
Minogue tem alcançado recordes de vendas mundiais de mais de 68 milhões, e recebeu prêmios de música notáveis, incluindo ARIA, Brit Awards e um Grammy. Ela montou diversas turnês de sucesso e recebeu um prêmio Mo para "Artista Australiano do Ano" por suas performances ao vivo. Ela foi premiada com a Ordem do Império Britânico, por "serviços prestados à música", e um Ordre des Arts et des Lettres, em 2008.





" FALCO "


Falco, nascido em 19 de fevereiro de 1957 e falecido em 6 de fevereiro de 1998,
era o nome com que o rock star austríaco Johann (Hans) Hölzel se apresentava.
Nascido em Viena, ele estudou no Conservatório de Música de Vienna. Antes de obter o sucesso internacional que obteve, ele tocava baixo na banda de hard rock austríaca Drahdiwaberl.
Como um artista solo,
Falco se interessou pelos sons e ritmos da música rap,
se tornando um dos primeiros na Europa a incorporar tal estilo nas músicas pop e rock. Ele é mais conhecido internacionalmente pela canção “Rock Me Amadeus” (inspirada em parte pelo filme Amadeus) de seu álbum Falco 3, que se tornou um
“hit” mundial em 1986, atingindo o número 1 na lista dos singles mais vendidos nos Estados Unidos da Revista Billboard.
Outros hits conhecidas internacionalmente incluem: “Der Kommissar” de seu álbum de 1982 Einzelhaft e “Vienna Calling” de Falco 3.
Uma versão em inglês de “Der Kommissar” foi feita pela banda After the Fire, que acabou se tornando um hit ao atingir o top 5 da Revista Billboard em 1983. A canção de Falco “Jeanny” causou controvérsia ao ser lançada como um single na Alemanha,
já que contava a história de um estuprador. Várias estações de rádios e DJs se recusaram a tocar a canção por toda a Europa, mas nem isso impediu-a de se tornar um grande “hit” em vários países europeus.
Falco morreu com várias fraturas na cabeça após seu carro colidir com um ônibus perto do resorte de Puerto Plata, na República Dominicana, aos 40 anos de idade. Antes de morrer, ele estava considerando uma volta ao mundo da música.
Em 2007,
Falco será elegivel para uma introdução póstuma no Hall da Fama do Rock and Roll.


Álbuns

* Einzelhaft (1982)
* Junge Römer (1984)
* Falco 3 (1985)
* Emotional (1986)
* Wiener Blut (1988)
* Data de Groove (1990)
* The Remix Hit Collection (1991)
* Nachtflug (1992)
* Out Of The Dark (1998)
* Verdammt wir leben noch (1999)

Singles

* Der Kommissar (1982)
* Jeanny (1985)
* Rock Me Amadeus (1985)
* Vienna Calling (1985)
* Coming Home (Jeanny #2) (1986)
* The Sound of Musik (1986)
* Emotional (1987)
* Body to Body (com Brigitte Nielsen) (1988)
* Nachtflug (1990)
* Titanic (1992)
* Mutter, der Mann mit dem Koks ist da (1995)
* Naked (1996)
* Out of the Dark (1998)
* Egoist (1998)
* Push! Push! (1998)

" TERENCE TRENT DARB'Y


Sananda Maitreya (Terence Trent Howard, nascido em 15 de março de 1962), mais conhecido por seu nome artístico Terence Trent D’Arby, é um americano cantor de Música Popular. Sua voz distinta foi comparada a Sam Cooke ‘s, mas ele também toca muitos dos instrumentos e produz seus próprios álbuns.
Maitreya nasceu em Manhattan, Nova York, Nova Iorque, o filho do Reverendo James Benjamin Darby, um ministro com a Igreja Pentecostal de Nosso Senhor Jesus Cristo, e de Francisca Darby, um professor e conselheiro. Maitreya was known to childhood
friends as Terry Darby. Maitreya foi conhecida a infância como amigos Terry Darby. Maitreya’s family moved from New York to New Jersey to Chicago and then settled in DeLand, Florida , north of Orlando . Maitreya da família mudou de Nova York a Nova Jersey para Chicago e, depois, liquidada em DeLand, Flórida, ao norte de Orlando. Maitreya’s mother was a gospel singer .A graduate of DeLand High School , Maitreya sang with the Modernaires, a show choir, as a junior, undistinguished member.
Maitreya foi a mãe de um cantor gospel. Um estudante de graduação da DeLand High School, Maitreya cantou com o Modernaires, mostram um coro, enquanto júnior, undistinguished membro.
Maitreya treinado como um pugilista em Orlando e regional ganhou um Golden Luvas leves campeonato. Ele recebeu uma oferta para
assistir boxe escola nos Estados Unidos, do Exército, mas seu pai insistiu para que ele fosse à faculdade. Maitreya se matriculou na University of Central Florida, mas menos de um ano depois, teve que se alistar no Exército. Maitreya foi ´para Fort Sill, Oklahoma, e, depois, servido em Elvis Presley ‘s antiga divisão: a 3 ª Divisão Blindados, perto de Frankfurt, na Alemanha. [1] Ele foi formalmente
lançadas pelo exército em abril de 1983 após passar ausente sem licença. Enquanto na Alemanha, ele também trabalhou com a banda A Touch, lançando um álbum de material chamado Love On Time (1984). Posteriormente, foi
re-emitidos em 1989, logo após a obra dele ter sucesso mundial como um artista solo. Em 1986 ele deixou Alemanha para Londres, onde ele tocou com a banda brevemente, O Bojangels, depois que ele assinou uma gravação solo lidar.
Seu debut álbum solo, a introdução da linha dura De acordo com D’Arby Terence Trent, lançado em 1987, é a sua mais conhecida e, em termos comerciais, mais bem sucedido trabalho. O álbum, que produziu sucessos como “If You Let Me Stay”, “Wishing Well”,
“Dance Little Sister”, e “Sign your name”, vendeu mais de um milhão de cópias nos primeiros três dias de seu lançamento, e suas vendas Actualmente total, mais de 12 milhões de euros. O álbum também de Darby ganhou um Grammy Award em março de 1988 na categoria Melhor Performance Vocal R & B, Masculino. Nesse mesmo ano, ele ganhou um Soul Train nomeação para o Prémio Melhor Artista Novo.
Demorou quatro anos, e mais uma jogada de Los Angeles até seu próximo projeto, ou Sinfônica Damn: Explorando a tensão Dentro da Doçura (1993) foi liberada. O registro de alguns dos temas explorados de Fishes neither Flesh, mas era mais simples e musicalmente-rock influenciados do que seus antecessores. Foram feitas opiniões favoráveis, e foi amplamente tocado na rádio.
Em 1995 Maitreya realizou Vibrador, que seguiu amplamente Sinfônica Damn ou, na sua direção musical. Foi bem recebido, tal como o seu álbum anterior, não conseguiu voltar a artista de volta ao status que ele gozava com a sua primeira versão.
Durante a década de 1990 as relações entre o artista e sua gravadora Columbia Records tornou-se tensa, acabou levando a partida do artista, em 1996. Ele mudou-se para Java Records por quatro anos, durante o qual foi gravado Terence Trent D’Arby’s Solar Return, que não foi publicado. Em 2000, ele comprou os direitos de seu álbum e ainda não deixou a empresa discográfica, bem como a sua equipe de gestão,
Sinfónica Portuguesa Entertainment.
Em 1999, Maitreya colaborou com a banda INXS para substituir o seu amigo, vocalista Michael Hutchence, de forma a banda poderia desempenhar na abertura dos Jogos Olímpicos Sydney.


" SNAP "



Snap! é um grupo de música eletrônica da Alemanha criado, em 1989, pelos produtores Michael Münzing (com o pseudômino Benito
Benites) e Luca Anzilotti (com o pseudômino John “Virgo” Garrett III).
Sua primeira música, “The Power”, se tornou um um “Hit” de sucesso pela Europa e Estados Unidos. Em seguida repetiram o
sucesso com a música “Rhythm Is a Dancer”.
Diversos cantores passaram pelo grupo, porém nenhum permanece no Snap!. A excessão é rapper Turbo B. que foi um dos primeiros
cantores do grupo e apesar de ter saido do Snap! em 1992, o Turbo B. retornou em 2000.
Durante toda a sua carreira, Snap! nove músicas no Top 10 (incluindo duas número 1 no Reino Unido). E a música “Rhythm Is a
Dancer” ainda é tocada até hoje nas Danceterias.


" NIKKA COSTA "


Nikka Costa, nome artístico de Domenica Costa (Tóquio, 4 de Junho de 1972), é uma cantora estado-unidense que combina elementos de funk, soul, e blues, além de outros gêneros. Elá é flha de Don Costa, um arranjador e produtor de música pop, com o qual ela gravou alguns álbuns quando criança, muitos dos quais receberam disco de platina. Seus pais participavam do festival Tokyo Music Festival. Frank Sinatra, um velho amigo de seu pai e com quem trabalhava, era seu padrinho.

Apesar de ter crescido em Los Angeles, ela é pouco conhecida nos Estados Unidos, mas teve um sucesso comercial interessante em outros países do mundo, mais notavelmente na Austrália, Itália e Alemanha. A carreira começou aos cinco anos, cantando ao lado de Don Ho no Havaí, para um especial de Natal produzido por seu pai. Boa parte da infância, Nikka passou no estúdio de gravação de Don Costa, convivendo com artistas como Quincy Jones e Sammy Davis Jr. Aos sete anos, cantou a música “On My Own” em um show na Itália, e o sucesso da apresentação foi tão grande que acabou gerando seu primeiro disco. O trabalho, homônimo, foi lançado em 1981 e vendeu dois milhões de cópias no mundo todo, apesar de não ter saído nos Estados Unidos. Depois de lançar seu segundo disco, Fairy Tales (1983), Nikka Costa passou seis anos sem gravar, devido à morte de seu pai no mesmo ano. A cantora voltou ao mundo da música com o disco Here I Am (1989), lançado discretamente por uma pequena gravadora alemã. No mesmo ano, assinou contrato com a gravadora Mushroom Records e lançou Butterfly Rocket, que rendeu uma indicação a Melhor Artista Revelação no Australian Recording Industry Awards.

Em 1992, aos vinte anos, Nikka mudou-se para a Austrália, passando a fazer shows e escrevendo músicas próprias. Em 2000, Dominique Trenier (produtor de D’Angelo e R. Kelly) começou a trabalhar com Nikka Costa, que assinou contrato com sua gravadora, a Cheeba Sound. Trenier a apresentou aos colegas Justin Stanley e DJ Mark Ronson, e os três criaram Everybody Got Their Something, transformando completamente o estilo da cantora, que faz rhythm & blues com pegada de rock no novo disco. Nikka compôs todas as músicas do trabalho, lançado em maio de 2001. A faixa “Push & Pull” fez parte da trilha sonora do filme Profissão de Risco (Blow), lançado dois meses depois. Ela casou-se com o seu parceiro, compositor e produtor Justin Stanley, e mais tarde em Setembro de 2006 deu a luz a seu primeiro filho, uma filha chamada Sugar.

" SANDRA "


Sandra é uma cantora de origem alemã, que ficou conhecida em 1985 com o grande sucesso de Maria Magdalena. Anteriormente fez parte duma banda, chamada ARABESQUE e aos 14 anos editou o primeiro disco, um single que se chama “Andy Mein Freund”. Em 1984 gravou “Japan Ist Weit” a versão em alemão do sucesso dos Alphaville “big in japan”. Michael Cretu, o ex-marido de Sandra, foi um dos grandes mentores do seu sucesso, e SANDRA participou mesmo num dos projectos mais fantasticos de sempre, o projecto ENIGMA, de Michael Cretu.

Após a separação de Michael Cretu tem dado alguns concertos, tem estado em programas de televisão pela Alemanha, Rússia e outros países. Em 2009 vai regressar com um novo disco, produzido por Jens Gad e já com o apoio do novo noivo. Consta que vai ter um dueto com Thomas Anders dos Ex- Modern Talking.

"BONNIE TYLLER"


Gaynor Hopkins (8 de junho de 1951). Cantora nascida no País de Gales que ficou famosa nos anos 1970 com as músicas "It's a Heartache" e "Lost In France". Divergências com seus produtores que queriam transformá-la em uma cantora country a fizeram mudar para outra gravadora a CBS e contratar um novo produtor Jim Steinman, já famoso pelo seu trabalho com Meat Loaf, o resultado foi a épica balada Total Eclipse Of The Heart com a qual ela tornou-se a única artista galesa a colocar uma música no número 1 no Reino Unido e Estados Unidos ao mesmo tempo. Esta canção foi tirada do álbum Faster Than The Speed Of Night que alcançou um Record Guinness por ser o primeiro álbum de uma cantora a debutar direto no número 1 na parada inglesa, neste período ela foi indicada ao Grammy por Melhor Cantora Pop por "Total Eclipse Of The Heart" e a outra indicação era por Melhor Cantora de Rock por "Faster Than The Speed Of Night" . Teve ainda outros sucessos como "Holding Out For A Hero" do filme Footloose, "Here She Comes", trilha sonora do filme Metrópolis relançado em 1984 por Giorgio Moroder, pela qual ela recebeu outra indicação ao Grammy de Melhor Cantora de Rock, seguidos pelos discos "Secrets Dreams and Forbidden Fire" de 1986 e "Notes From America" de 1988. Em 1987, gravou juntamente com o cantor brasileiro Fábio Junior a canção Sem limites pra sonhar (na qual canta a parte da letra em inglês). Na década de 1990 trocou a CBS pela BMG e seus discos dessa fase "Bitterblue", "Angel Heart" e "Silhouette In Red" foram sucesso entre a Europa, África do Sul e o Japão, em 1994 Bonnie recebe os prêmios RSH-Gold e o Echo (o Grammy alemão) na categoria Melhor Cantora Internacional. Ela retorna em 2004 com uma versão em francês do seu clássico "Total Eclipse Of The Heart" agora com o título de "Si Demain (Turn Around)", um dueto com a cantora e atriz francesa Kareen Antonn e volta ao número 1 na França, Bélgica e Polônia.

Completando 30 anos de carreira em 2006 Bonnie lança seu primeiro cd ao vivo "Bonnie Tyler Live" o dvd "Bonnie On Tour", um cd no Reino Unido "Celebrate" seguido pelo single "Louise".

2007, Bonnie grava uma versão Disco/Punk de Total Eclipse of the Heart com a banda "Babypinkstar", lança ainda o Greatest Hits From The Heart, que alcança o top 40 no Reino Unido e o top 10 na Irlanda, mais lançamentos incluem duas versões de seu dvd "Bonnie On Tour Live" e "The Complete Bonnie Tyler". Bonnie pretende voltar a gravar com Jim Steinman (o autor de Total Eclipse) em um projeto para o fim do ano.






sábado, 18 de julho de 2009

" JOY DIVISION "


O Joy Division foi, e é, uma das mais importantes bandas de rock da história. Fato incontestável. A prova disso é o culto na qual é alvo até hoje. Surgida em meio ao movimento pós-punk da prolífica Manchester, de onde não paravam de surgir bandas, todas influenciadas pela anarquia descabelada dos Sex Pistols. Ian Curtis, o genial vocalista, morto no auge, vai continuar para sempre sendo reverenciado pelo poder, lirismo e angústia de suas grandes canções. O grande mártir dos anos 80, suas lindas canções e sim, uma bela história.

No célebre verão de 1976, a Inglaterra foi percorrida por um ônibus lendário, carregando os Sex Pistols e os Heartbreakers de Johnny Thunder para a turnê Anarchy in the UK. Quase todas as prefeituras proibiram a turma de se apresentar. Mas, no Free Trade Hall de Manchester, o show acabou acontecendo. Na platéia, gente que no futuro seriam estrelas, como os futuros membros de Buzzcocks, The Fall, Magazine, Duruti Column, Smiths, e, é claro, Joy Division.

A idéia inicial de montar uma banda partiu de dois amigos inseparáveis, Peter Hook e Bernard Dicken. Ian Curtis era apenas um conhecido, um doido que andava por shows punks vestindo uma jaqueta com a palavra "ódio" pintada. Através de anúncios de jornal recrutaram Curtis , além de conseguirem um baterista, Terry Mason.

Diz a lenda que o grupo foi batizado de Stiff Kittens ("gatinhos rijos") por Pete Shelley, o cabeça dos Buzzcocks. Esta versão é contestada pelo livro An Ideal for Living, onde está escrito que tudo começou na casa onde moravam o empresário dos Buzzcocks e Howard Devoto (co-fundador do grupo, que saiu pra montar o Magazine). Uma bela noite, uma garota chamada Lou entrou na sala e disse: "Lá em cima está cheio de gatinhos durinhos", anunciando que a gata deles havia abortado toda a cria. Mas eles não estavam satisfeitos com o nome, soava como uma banda punk qualquer, o que definitivamente não era o caso. Optaram por Warsaw (Varsóvia), a partir de "Warzawa", faixa de Low, de David Bowie, na qual Ian era fanático. Este nome acabaria descartado para evitar confusões com a banda londrina Warsaw Pact.

Estrearam abrindo um show dos Buzzcocks, no final de maio de 1977, no Electric Circus - misto de galpão e night club que durou só até outubro daquele ano, mas foi o vértice da cena punk de Manchester. Comentário de um jornalista enviado para cobrir o evento, sobre o Warsaw: "Nem o mais demente metaleiro poderia se excitar com isso".

A banda ainda passaria o ano de 77 como Warsaw. Ao mesmo tempo que o punk tomava o poder e passava a ser a atração mais "quente" do show-biz, o quarteto abria muitos shows por clubes do norte da Inglaterra. O primeiro registro em vinil acabaria sendo "At a Later Date", incluída num EP ao vivo, gravado durante o fim de semana de despedida do Electric Circus, Short Circuit. É ouvir e constatar: o Warsaw era apenas mais uma banda punk, sem identidade além de um elo entre os Stooges e os Buzzcocks. Demorariam cerca de um ano para forjar uma alquimia sonora que deixaria uma marca incicatrizável no rostinho "adolescente" da música pop.

O novo batismo viria de um livro sobre sadomasoquismo nos campos de concentração alemães, The House Of Dolls. As chamadas "divisões da alegria" seriam os espaços reservados para as prostitutas e presas mantidas vivas para a diversão dos oficiais.

Começa a rolar constantes trocas de bateristas: sai Terry Mason (que havia sido forçado pela banda a aprender e tocar), entra Tony Tabac, sai Tony Tabac, entra Steve Brotherdale, sai Steve Brotherdale... A banda resolve colocar anúncios em lojas de discos com intuito de arrumar o batera definitivo. O experiente Stephen Morris, faz alguns testes e entra para a banda.

O Joy Division começa a investir na cena musical, e lança de modo independente o EP An Ideal For Living. O disco não foi bem recebido e teve má reputação. Porém, uma grande atuação em um show no Rafters Club chamou a atenção do DJ local, Rob Gretton (que viria a ser seu futuro empresário) e do apresentador de TV e empresário Tony Wilson, dono da gravadora independente Factory. Após uma tentativa frustada de lançar um disco pela RCA, acabam assinando com Wilson. Logo sai uma coletânea da gravadora, o EP duplo A Factory Sample, com duas músicas do Joy Division ("Digital" e "Glass"), junto de outras bandas como as fundamentais Duruti Column e Cabaret Voltaire. A banda estava com o repertório pegando fogo, anos-luz dos rascunhos do Warsaw.

Uma pessoa responsável pelo som poderoso do Joy Division é, com certeza, Martin Hannet. Grande produtor, mixava de forma inovadora o LP: colocou a bateria à frente de todos os instrumentos, fora o baixo ultra-melódico de Peter Hook, por trás de tudo a voz de Curtis, abrindo planos como o Saara dentro de uma música essencialmente compacta. A guitarra de Bernard, pouco aparecia. Ao ouvirem pela primeira vez a mixagem final do álbum, reações distintas: Bernard e Peter odiaram (acharam sombrio e pouco barulhento); Ian gostou; Tony Wilson, o chefão, adorou; a imprensa, caiu de quatro.

Unknown Pleasures foi lançado em junho de 1979 e colocou jornalistas dos quatro cantos da Inglaterra atrás da banda para marcar entrevistas e sessões de fotos. Não aceitavam de jeito nenhum. O disco era realmente maravilhoso: "Shadowplay", "Disorder", a linda "She´s Lost Control", clássico atrás de clássico. O que marcava as pessoas era a depressão das letras, que pareciam vindas de um velho a beira da morte. Uma resenha, no semanário inglês Sounds, intitulada Death Disco fez um comentário peculiar: "Quem estiver com depressão quando ouvir este disco, vai se atirar de uma janela". A popularidade da banda aumenta ainda mais com o lançamento do single "Transmission". Ao vivo, Ian Curtis tornava-se um espetáculo à parte, dançando freneticamente e simulando espasmos convulsivos. Na verdade, o estranho balé era uma alusão à epilepsia, doença controlável, à qual Ian travava uma batalha incessável. Muitas vezes mal se podia saber se eram convulsões verdadeiras ou se faziam parte do show.

O novo LP era aguardado ansiosamente. Após uma turnê européia, a banda vai para o Brittania Row Studios, de propriedade do Pink Floyd, e onde o Floyd gravou o multiplatinado Animals. A banda gravou rapidinho, no mesmo esquema do anterior, com produção de Martin Hannet novamente, mas o resultado... foi ainda melhor: Closer é uma obra-prima do começo ao fim. Um dos melhores discos dos anos 80, de todos os tempos. Porém, em 18 de Maio, Ian se vai. Havia traído a esposa em uma turnê na Bélgica. Quando confessou o erro, foi prontamente abandonado. Ouviu o ótimo The Idiot, de Iggy Pop, um de seus ídolos e se enforcou. Ninguém da banda chorou no funeral, e foi lançado Closer e o single de "Love Will Tear Us Apart", que ironicamente se tornou o maior sucesso da banda, e entrou pela primeira vez na parada inglesa. Em breve, Closer também conseguiria o feito. O disco é realmente maravilhoso: "Isolation" é genial com seu refrão, "Heart And Soul", "Decades"...

Com a morte de Ian, os remanescentes do Joy Division, recrutam a tecladista Gilliam Gilbert e montam o New Order, outra banda genial com seus toques eletrônicos, uma evolução da banda anterior. Mas isso é outra história.

Começam a pipocar as óbvias coletâneas póstumas. Still, coletânea dupla, saiu em 1981, com sobras de estúdio no disco 1 e último concerto da banda no disco 2. Em 1988 saiu a ótima Substance, só com canções que saíram em compactos, entre elas músicas raras como "Komakino" e "Incubation". Permanet, de 1995, só reúne o essencial da banda, é ótima para iniciados, mas não contém novidades. Genial é a caixa básica Heart And Soul, de 1997, com versões diferentes para clássicos e muita coisa ao vivo. Depois, surge o disco ao vivo Preston 28 February 1980, lançado em 1999, um grande show da banda, com versão de oito minutos para "The Eternal" e uma raivosa interpretação de "Colony".

Por fim, em 2001, é lançado mais um registro ao vivo da banda, o disco Les Bains Douches.
Uma coisa é certa: a genialidade de Ian Curtis estará sempre acima de oportunismos ou artistas que não honram o microfone que seguram. Um ser eterno, o grande mártir dos anos 80. Suas letras maravilhosas não vai sair da cabeça de seus fâs nunca. "And Love, love will tear us apart again...".


" NEW ORDER "


O New Order surgiu das cinzas do Joy Division.
A depressiva banda inglesa havia encerrado suas atividades em
virtude do suicídio do vocalista Ian Curtis.
O integrantes que restaram decidiram ir em frente,
mas em respeito ao amigo, mudariam o nome da banda.
O New Order agora era formado pelo trio
Bernard Sumner - guitarra e voz, Peter Hook - baixo e
Stephen Morris - bateria.

Eles foram para os EUA fazer algumas apresentações.
A platéia era composta por fãs do Joy Division
que não aprovaram o New Order, já que a banda estava muito vazia.
Bernard não era vocalista e estava tendo muitas dificuldades
de se adaptar às várias funções.

Quando voltaram para a Inglaterra, Morris sugeriu que sua namorada
(Gillian) tocasse teclado na banda.
A idéia foi bem aceita e juntos eles gravaram “Movement”.
O disco saiu com o nome de New Order.
O disco agradou em cheio aos fãs.
Músicas como “Dreams Never End” e “Ceremony”
deram uma boa reputação à banda, que estava recomeçando.
“Ceremony” chegou a entrar no top 40 inglês.
Para o próximo álbum a banda teria que mudar o direcionamento,
já que Curtis não estava mais lá. Não existia a razão para
aquele tipo de som. “Power, Corruption & Lies” saiu em 83 e
trazia muitas novidades. Bernard havia assumido
todos os vocais e a banda usava de artifícios eletrônicos em suas canções.
A primeira impressão não foi boa e muitos consideram este
o pior álbum da carreira desses ingleses.

Apesar de tudo, a música “Age of Consent”
chegou a entrar nas paradas.
Após este álbum a banda começou a fazer apresentações e logo
lançaria o single “Blue Monday” que transformaria a carreira do grupo.
Este single é um dos mais bem sucedidos de todos os tempos na Inglaterra,
está imortalizado.
As batidas dançantes do New Order estavam rendendo.
Várias bandas estavam seguindo aquela nova tendência.
Aproveitando o gancho, a banda lançou os singles "Confusion" (1983) e
"Thieves Like Us" (1984)... ambos repetiram o sucesso de “Blue Monday”.
A crítica esperava por um novo álbum e assim eles lançaram “Low Life” em 85.
Este disco teve uma grande divulgação e o seu primeiro single
“Perfect Kiss” bateu todos os recordes na Inglaterra.

Em 86 saiu “Brotherhood” e o sucesso da banda girou o mundo,
inclusive aqui no Brasil, que teve a música
“Bizarre Love Triangle” constantemente executada nas rádios.
Mas não era só isso que “Brotherhood” trazia.
A música “True Faith” entrou no top 5 Europeu
(como de praxe).
No ano seguinte, Quincy Jones ainda faria uma versão remix de “Blue Monday”,
o que renderia mais alguma grana para a banda.
Em 89 foi lançado o disco “Technique” que entrou nas paradas na primeira
posição e por lá permaneceu por um bom tempo.
A música “Fine Time” foi o hit do álbum,
considerado o maior de toda a carreira da banda.
O New Order em 1990 resolveu dar uma forcinha para a seleção Inglesa de
futebol que iria para a copa. Gravaram a música “World in Motion”
que contou com a participação dos jogadores.
Preciso dizer que o single fez um sucesso
estrondoso e foi número 1 nas paradas?
Numa época em que faltavam metas e a banda se mostrava insuperável no cenário,
os integrantes decidiram se separar e trabalhar em projetos paralelos.
Peter Hook montou o Revenge, que não emplacou.
Bernard Sumner juntou-se ao guitarrista do The Smiths
em um projeto que também não renderia e o casal Morris e Gilbert
resolveram fazer um disco juntos, chamado "Other Two".

Como todas as tentativas foram frustradas, em 91 eles anunciam um retorno do
New Order.
Com a produção de Stephen Hague, eles lançam “Republic”.
que traria mais dois hits: “Regret” e ”World (Price of Love)”.
“Republic” foi o primeiro disco da banda que não seria editado
pela Factory. A gravadora agora era a London.
Mesmo com os hits, a mídia criticaria a nova fase da banda,
que eles alegavam estar fugindo um pouco da proposta inicial.
Após um show no Reading Festival, a banda anunciou que se separaria outra vez.
De volta aos projetos solo, o único que se deu bem foi Peter Hook com o Monaco.
Em 98, a banda foi convidada a retornar para uma música que seria incluída no filme “A Praia”. A música chamou-se “Brutal”.
Neste período a banda começou a trabalhar com Billy corgan do
Smashing Pumpkins.
Em 2001 a banda retorna oficialmente com o a música “Crystal”,
que entrou no Top 10 inglês.
Esta música faz parte do disco “Get Ready” que
seria lançado em Outubro de 2001.