quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"DISSIDENTEN"


Dissidenten é um banda de rock alemã conhecida por sua colaboração com músicos do meio oeste e indianos, e uma vez foi descrita pela Rolling Stone como,
"pai da World Beat".
Com um dos seu Sucessos "Fata Morgana"
tema da novela Sassaricando da Rede Globo.
O popular grupo Dissidenten foi formado em 1981 por Uve Müllrich, Marlon Klein e Friedo Josch em Berlim. Predomina em seus arranjos musicais a fusão étnica, isso porque os músicos estudaram percussão em uma temporada na Índia e seguiram turnê por Marrocos aprendendo as raízes e tradições musicais com os melhores músicos e percussionistas do país. Os resultados dessas viagens foram álbuns com canções em árabe e batidas indianas numa versão contemporânea fusionadas com música eletrônica que os alemães tanto gostam. Depois do sucesso "Fata Morgana", música que o mundo inteiro ouviu, estabeleceram-se como pioneiros musicais intercontinentais, principalmente na Espanha, países árabes e Canadá. Dissidenten agrada tanto a o público e a crítica que participaram do WOMEX em 2001 em Rotterdam, um dos maiores Festivais de World Music que na maioria das vezes é realizado na Alemanha.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"B.V.S.M.P"


Quem aí se lembra?? I NEED YOU, SHANA,NA,NA,NA...
B.V.S.M.P. foi um grupo de hip hop americano formado em 1987, e os integrantes do grupo eram Percy Nathan Rodgers, Calvin Williams e Frederick Eugene Byrd.
B.V.S.M.P. são melhores lembrados pela sua canção "I Need You", que foi sucesso em vários países, principalmente no Brasil e Reino Unido,
no qual chegou a posição de número 3 na parada musical.

Discografia

1988: The Best Belong Together
1993: Shake That Thang

I NEED YOU


"RICK ASTLEY"


Richard Paul Astley (Newton-le-Willows, 6 de fevereiro de 1966) é um cantor, compositor e músico do Reino Unido. Sua música "Never Gonna Give You Up"
deu origem ao fenômeno Rick Roll'd.
Uma das sensações pop do eclético período entre as décadas de 80 e 90, Rick Astley começou sua carreira em 1985 influenciado pelo soul e pela disco music. Ele era baterista de um grupo de soul chamado FBI, quando foi descoberto pelo produtor musical Peter Waterman, que o convenceu a se mudar para Londres. Devido ao timbre "soulful" de sua voz, durante muito tempo as pessoas achavam que Rick era negro e que ele apenas se limitava a fazer dublagens de suas canções nos videoclipes que fazia. O encarregado por desfazer essas falsas acusações foi seu irmão Mark Astley.

Rick Astley alcançou o topo das paradas de sucesso com o single "Never Gonna Give You Up", que o deixou internacionalmente conhecido, aos 21 anos, em 1987. O single foi o mais vendido no Reino Unido naquele ano e Rick foi o segundo cantor mais jovem do Reino Unido a emplacar um single de estréia em primeiro lugar. O primeiro a conseguir tal feito foi George Michael aos 20 anos, em 1986, com "Careless Whisper". Seu álbum de estréia, intitulado Whenever You Need Somebody, o qual continha "Never Gonna Give You Up" também chegou ao número 1 das paradas britânicas e, no ano seguinte, em 12 de Março de 1988 o álbum chegou ao topo das paradas norte-americanas ao mesmo tempo em que outro single "Together Forever" também conquistava o primeiro lugar. Segundo a RIAA - (Recording Industry Association of America) - Whenever You Need Somebody vendeu, ao todo, mais de 2 milhões de cópias.

No ano seguinte, 1988, Rick lança Hold Me in Your Arms, álbum que continha as canções "She Wants To Dance With Me", "Dial My Number", "Take Me To Your Heart" e o single de maior sucesso, "Hold Me In Your Arms" que batizou o disco. Logo após, em fins dos anos 80, Rick se separou de seus produtores Michael Stock, Matt Aitken e Pete Waterman, responsáveis pelo descobrimento de artistas pop e dance, como Kylie Minogue, Bananarama, Samantha Fox e Jason Donovan e que o produziam desde o início de sua carreira. Em 1991, Rick lança seu terceiro álbum, intitulado Free (menos dance e com um ritmo mais soul), mas que não repetiu o estrondoso êxito de Whenever You Need Somebody. O álbum, porém, obteve sucesso graças a canções como "Cry For Help", "Never Knew Love" e "Behind the Smile".

Em 1989, Rick foi indicado ao Grammy Award na categoria Melhor Novo Artista do Ano, mas perdeu o prêmio para Tracy Chapman. Após dois álbuns de muito sucesso, na Europa e Estados Unidos, Astley cansou da linha de produção imposta por seus produtores. Passou a compor e produzir seus próprios discos, abandonou um pouco o lado dançante e mergulhou fundo em sua verdadeira paixão musical, a soul music.

Rick ficou sem lançar material inédito até 1993, quando lançou Body And Soul, álbum mais carregado de soul e que não fez sucesso como os demais, mas que emplacou dois hits: The Ones You Love e Hopelessly. Após o lançamento de Body And Soul, Rick entrou em um hiato de quase 10 anos. Sua volta ao mundo da música deu-se em 2002 com o álbum de estúdio carregado de remixes Keep It Turned On, no qual encontra-se o hit Sleeping.

Em 2005, Rick lança Portrait, álbum em que ele faz covers de seus clássicos preferidos do soul. Portrait traz canções como Vincent (Starry Starry Night), de Don McLean, Close to You, composição de Burt Bacharach, mas que ficou mundialmente conhecida na voz da dupla The Carpenters e Nature Boy, de Eden Ahbez.

Estima-se que Rick Astley tenha vendido mais de 40 milhões de discos (incluindo singles, álbums e compilações).

Em 2008 Rick Astley é indicado pela primeira vez no EMA (Europe Music Awards) da MTV, e vence a categoria Best Act Ever, embora não tenha comparecido na entrega do prêmio.

Discografia

Never Gonna Give You Up



Whenever You Need Somebody (1987)
Hold Me in Your Arms (1988)
Free (1991)
Body And Soul (1993)
Keep It Turned On (2001)
Portrait (2005)

Coletâneas

Together Forever - Greatest Hits and More... (2001), relançado em 2007.
Greatest Hits (2002)
The Best of Rick Astley - Never Gonna Give You Up (2003)
Love Songs (2004)
The Best Of (Platinum & Gold Collection) (2004)

Especiais e Raridades

Original Hit Singles (4 Faixas) (1989)
Wonderful You (Material Promocional lançado apenas nos EUA) (1989)
12" Collection (Lançado no Japão) (1990
Dance Mixes (Lançado no Japão) (1990)
Remixes & B-Sides Vol.1 (Lançado no Brasil) (2002)
Remixes & B-Sides Vol.2 (Lançado no Brasil) (2002)
Keep It Turned On (Material Promocional) (2002)
12 Inch Collection (Lançado no Japão) (2004)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"THE JESUS AND MARY CHAIN"


Em 1983, Jim e William resolveram gravar uma demo com duas músicas e em 1984 convidaram o baixista Douglas Hart e o baterista Murray Dalglish para montarem um grupo. Nascia assim o The Jesus and Mary Chain, nome provavelmente tirado de um antigo filme de Bing Crosby, versão jamais confirmada pelos irmãos Reid.

Uma cópia dessas demos acabou chegando até Alan McGee, que estava montando a Creation. Jim se lembra do primeiro contato com Alan: “é uma estória bizarra. na verdade. Fizemos contato com a Creation para gravarmos apenas um compacto. Se a Creation fosse naquela época o que se tornou depois, jamais a teríamos deixado. Alan tinha apenas 500 libras no banco e mesmo assim gravamos o compacto.”

O grupo já fazia seus shows em Londres, para onde haviam se mudado, e começavam a criar um espetáculo curioso. Na verdade, mais parecia uma catarse. As apresentações duravam menos de 15 minutos e era lotada de uma microfonia insuportável, enquanto Jim balbuciava palavras, com todos vestidos de pretos e imóveis no palco. Alan acabou montando um clube chamado Living Room e o Jesus estreou no dia 9 de junho abrindo para o Primal Scream, com 20 pessoas presentes e uma apresentação de apenas 10 minutos.
O grupo entrou no estúdio e gravou seu primeiro compacto, Upside Down, que fez um sucesso impressionante, vendendo 35 mil cópias e tendo “Vegetable Man”, no lado B. Essa seria a única gravação com Murray na bateria.
Rapidamente o Jesus and Mary Chain virou uma sensação. O compacto mostrava um som que misturava Velvet, Stooges e Troggs: camadas de guitarra, vocais murmurados e belas melodias escondidas no meio daquela confusão. Além disso, todos se vestiam de preto e ainda usavam óculos escuros.

Em novembro, Murray é substituído por Bobby Gillespie, líder do Primal Scream, antigo amigo de Alan McGee, que tinha lhe enviado a demo do grupo. Mesmo não sendo um baterista originalmente, Bobby tinha mais recursos do que Murray e foi encorporado ao quarteto. Segundo William Reid, Murray (um garoto de apenas 16 anos) era tão limitado que ele, William, acabou sendo o baterista do primeiro compacto.
Bobby já havia cruzado com William, Jim e Douglas várias vezes e topou ser o baterista da banda, até porque o Primal não progredia muito. Assim, os quatros entraram novamente em estúdio e, em fevereiro de 1985, lançam um segundo compacto, Never Understand.

Never Understand também marca uma outra mudança na vida da banda. Após o sucesso do primeiro compacto, Alan McGee sabia que a Creation não teria como segurar mais o grupo, que recebia várias propostas. Mas Alan não queria deixar o Jesus e se tornou o empresário oficial do quarteto. Após várias propostas, acabaram assinando com a pequena Blanco Y Negro, uma subsidiária da Warner. O motivo alegado para tal escolha é que todas as grandes gravadoras faziam questão de mexer no visual dos garotos, especialmente em seus desgrenhados cabelos.
Assim, Never Understand marca a estréia pela Blanco Y Negro. O compacto de sete polegadas tinha “Suck” no lado B, acrescida de “Ambition”, na versão de 12.

Em maio é a vez do terceiro compacto, You Trip Me Up, e em setembro a vez de Just Like Honey.

A essa altura, todos pediam um LP para a banda, que começou a produzir um clássico dos anos 80. E em novembro de 1985, a banda solta um dos discos mais importantes da década: Psychocandy.
Psychocandy foi considerado uma lufada de ar fresco, uma grande novidade e trazia uma fórmula que seria repetida por centenas de bandas até hoje.

Jim se lembra das gravações: “quando gravamos depois Psychocandy, que custou 15 mil libras, achávamos caro demais, mas jamais o teríamos feito em uma grande gravadora, pois seríamos proibido de realizar um som tão radical.”

Psychocandy trazia 15 canções que iam de melodias suaves - “Just Like Honey” e “Taste Of Cindy” - até momentos em que simplesmente machucava os ouvidos. As letras falavam de assuntos diversos - submissão sexual, política, drogas e medo.
O sucesso fez com que a banda excursionasse por toda Europa e até pelos Estados Unidos, onde foram um dos ponta-de-lança da geração britânica dos anos 80 e que demorou a emplacar na América. Seus shows já tinham evoluído - duravam agora cerca de 35 minutos - e a banda já tinha uma estrutura mais eficiente, deixando o “caos” apenas como parte do charme. Mas Jim achava o Jesus algo “quente”: “no palco, éramos uma das bandas mais sexys do mundo. Sério! Três de nós éramos bem jovens, todos vestidos de pretos e dando as costas para o público. E tudo que sei é que tínhamos toneladas de tietes berrando, enlouquecidas. Sexo é parte essencial do rock. Se uma apresentação não tiver apelo sexual, é porque algo está errado.”
Nesses shows começaram a pipocar as confusões entre os irmãos Reid. Jim e William subiam ao palco visivelmente drogados, bêbados e entediados. A conseqüência disso é que erravam o andamento das canções, trocavam letras e muitas vezes ficavam letárgicos. Não era raro se xingarem em público e quase se socarem após os shows.

Um dos motivos para as brigas, é que, ao contrário, de Jim, William, detestava tocar ao vivo: “eu nunca me senti confortável em um palco. Para mim, tocar ao vivo é uma grande contradição, porque você leva dias, meses para produzir uma canção. Não é tão espontâneo como as pessoas imaginam. E, de repente, você precisa executá-las na hora. Por isso, sempre odiei tocar e ver shows.”
Os dois reclamavam também do tratamento da imprensa londrina: “quando ninguém te conhece, te idolatram. Quando você faz sucesso, te cospem. E o pior é que os londrinos possuem um enorme preconceito com os escoceses. Eles nos tratam com enorme indiferença. Um dos casos mais típicos é a BBC. Eles simplesmente nos odeiam e não tocam nossas músicas de nenhuma maneira. Nos chamam de escória e acho isso interessante. Se você não faz o jogo deles, simplesmente tentam te destruir”, dizia Jim.

No início de 1986, o grupo perde Bobby Gillespie, que resolveu se dedicar integralmente ao Primal Scream. E a saída de Bobby marca o início de uma enorme rotatividade de membros. Na verdade, apenas William e Jim serão o Jesus até o final. Ele acabou sendo substituído por John Moore, que ficou até 1988.
Em julho de 1986 o grupo lança outro compacto, tirado de Psychocandy, a bela Some Candy Talking. Esse single traz Dick Green no baixo. A razão para Green ser chamado é que nem Douglas, Jim ou William, por alguma razão misteriosa, gravaram o baixo na música. Coube então ao membro do Biff! Bang! Pow! (banda onde Alan McGee também tocava) realizar tal missão.

Apesar da simplicadade (para não dizer pobreza) técnica dos músicos, o Jesus começava a ser copiado por novos grupos. Para essas novas gerações que nasciam, o Mary Chain era uma simples continuação dos punks dos anos 70. Mas para Jim, o que importava era a atitude dos fãs: “atitude é a coisa mais importante. Nós temos isso e por isso seguimos em frente. Eu quero influenciar as pessoas, quero que parem para pensar e que mudem o que está errado. Foi isso que aconteceu comigo quando ouvi Buzzocks, Sex Pistols ou o Clash. Punk rock é ter uma atitude e nós somos assim, da mesma maneira que tinham nossos artistas favoritos.”

Após 46 shows em 1985, o grupo fez apenas 16 em 1986 e começou a trabalhar em um novo disco. Em abril de 1987, sai o novo compacto, o belíssimo April Skies.
Ao mesmo tempo que o grupo surpreendia por fazer uma bela canção pop, alguns fãs torceram o nariz para a “aliviada” que a banda deu, ao tirar as camadas de distorção. O Jesus se aproximava do “pop perfeito”. Em agosto é a vez do outro excepecional compacto, Happy When It Rains, e no mês seguinte, sai Darklands.

O disco conseguia melhorar ainda mais a idéia inicial de Psychocandy, trazendo canções que podiam ser trabalhadas facilmente nas rádios. O disco tinha uma produção mais limpa, cristalina e sedimentava o nome da banda mundialmente. A banda passou o segundo semestre do ano excursionando pela Europa e América do Norte, realizando 47 shows entre agosto e dezembro.
Em março de 1988, o grupo resolve seguir como um trio e lançam um novo compacto, Sidewalking, gravado com uma bateria eletrônica. A canção trazia um pouco da velha fórmula dos velhos tempos, com muitas camadas de distorção e fez relativo sucesso. Em abril o grupo lança um novo disco, Barbed Wire Kisses, apenas com canções que haviam aparecido em lados B de compactos e outras raridades. O disco supreendeu por trazer versões de clássicos - “Surfin’ USA”, dos Beach Boys, “Who Do You Love”, de Bo Diddley, e uma homenagem explícita a seu herói, em “Bo Diddley Is Jesus”.
Jim explica a razão de gravar o clássico dos Beach Boys: “eu sempre achei que a surf music tem um enorme potencial. Os Beach Boys fizeram grandes canções, mas veja o que fizeram com eles, as roupas que os obrigaram a vestir, as produções precárias que tinham em seus discos. Eu sempre imaginei os Hell’s Angels fazendo surf music.”

Sobre a homenagem para Bo, Jim foi enfático: “ele foi um dos únicos músicos originais. Todo mundo chupou deslavadamente o que ele fez. Veja o que o U2 fez em ‘Desire’. Aquilo é vergonhoso. Sem ele, Stones, Beatles, Who, Kinks, jamais teriam existido.”

“Bo escreveu ‘Who Do You Love’ em 1955, uma canção que parecia ter sido feita pelo demônio naqueles dias. Imagine vê-la disputando um lugar nas paradas com Doris Day”, falou William.
Em 1989, o grupo lança um novo disco, Automatic, mostrando uma nova faceta. O grupo dividia a produção entre William e Jim, mas o engenheiro de som Alan Moulder tem uma importante parcela de contribuição, deixando o som mais eletrônico, pesado. Para a excursão e confirmando essa tendência, levam o novato Nine Inch Nails para abrir as apresentações.

Automatic já mostra um Jesus menos inspirado, apesar de boas canções, como “Head On” e “Blues From a Gun”, que viraram compactos. O disco também marca a saída de Douglas Hart, após seis anos.
Mas antes de Douglas, o Mary Chain já havia tido um batalhão de músicos: em 1986, os bateristas haviam sidos Martin Hewes e James Pinker, quando John Moore passou a ser o segundo guitarrista, liberando Jim da função. Mas Moore logo saiu, entrando Dave Evans em seu lugar durante 1987 e 1988. Quando Evans saiu, entrou Ben Lurie, que seria o “terceiro integrante” mais fixo, ficando por nove anos (1989 a 1998). Na turnê de Automatic, o baterista era Richard Thomas, ex-Dif Juz.

Em 1990, o grupo passou excursionando pelo mundo e deu seus dois primeiros shows na América do Sul: no dia 23 de junho tocou em Buenos Aires e no dia 30, em São Paulo, no Projeto SP, uma apresentação que foi prejudicada pela má qualidade de som do local.

Na década de 90, o Jesus viveu uma situação de quase total esquecimento. Embora tenham influenciado bandas como Pixies e Nirvana, a banda quase não era mais lembrada. “Alguns idiotas chegaram a fazer uma enciclopédia dos anos 80 e esqueceram de nos citar. E nós somos uma banda totalmente nascida na década de 80”, lembra Jim.
Em 1990 o grupo lançou apenas um compacto, Rollercoaster, que seria aproveitado no disco Honey’s Dead, de 1992.

O ano de 1991, no entanto, foi o primeiro sem um lançamento de novas canções, embora tenha sido lançado o EP The Peel Sessions, contendo as canções “Inside Me”, “The Living End”, “Just Like Honey”, “Fall”, “Happy Place” e “In The Rain”. O grupo também ficou escondido, sem realizar apresentações, aumentando as especulações de que a banda havia terminado.
Na verdade, os problemas entre os irmãos, aliados às drogas e as baixas vendagens, desecandeou uma série de conflitos entre os dois.

Mas quando todos pensavam que haviam morrido, surgem com um novo disco, Honey’s Dead, em março de 1992. Eles também são convidados para participar do festival Lollapalooza e iniciam a Rollercoaster Tour, ao lado dos grupos Blur, Dinosaur Jr. e My Bloody Valentine. Mas, apesar de fecharem sempre os shows, se recusavam a ser chamados de banda principal.

As apresentaçõe no Lollapalooza criaram um tremendo desconforto para o grupo: “nós criamos uma mística de tocarmos apenas com tudo escuro, com filmes, fumaça e de repente no colocaram em estádios, tocando no meio da tarde. Eu me sentia nu, humilhado e isso nos deixou muito pertubados”, afirmou William.

E muita coisa havia mudado e Jim Reid confessa que não sentia mais tesão em excursionar: “não vejo mais relevância em fazer shows. Você passa nove meses trancando no estúdio, tentando criar o melhor som possível e depois descobre que é impossível reproduzi-lo em um palco. Isso acaba sendo frustrante. A única vantagem é que você conhece novos lugares e novas pessoas. Mas se apresentar é terrivelmente chato.”
William sempre odiou o fato de ser considerado famoso: “toda essa coisa de histeria é muito irritante. As pessoas esperam que eu me sacrifique pelo rock and roll. Elas que se fodam! Veja o que aconteceu com Kurt Cobain. Aquele menino podia ter sido apenas um motorista de ônibus, mas não suportou a pressão. Aposto que se fosse um desconhecido teria vivido até os 87 anos”, afirmou o músico, em 1995.

Ainda nesse ano lançam três compactos: Reverence, Far Gone And Out e Almost Gold.
Após isso, lançaram em 1993, The Sound Of Speed, outro disco de raridades, que incluía uma versão de “My Girl”, dos Temptations, além de regravações de Leonard Cohen, Roky Erickson (13th Floor Elevators) e Willie Dixon.

O clima começou realmente a pesar e William e Jim já não sabiam o que fazer. Mergulhados na bebida e nas drogas, os dois demoravam uma eternidade para realizarem um trabalho.

“Quando lançamos Psychocandy, foi a coisa mais fácil do mundo, porque não tínhamos nenhuma idéia do que poderíamos ser. Depois fizemos Darklands e nos acusaram de vendidos, por termos facilitado nosso som. E o pior é que hoje ainda querem que eu tenha a mesma atitude de quando fiz esses discos. Vamos ser sinceros: quando eu entrava no prédio da Warner, em Londres, e via todos aqueles executivos em ternos Armani, eu queria vomitar. Eu estava vestido de qualquer maneira e não ficaria surpreso se me confudissem com um encanador. E eu ouvia estórias de que eles eram cruéis, que haviam mandado o Echo and the Bunnymen refazerem um disco inteiro porque não haviam gostado. Eu só pensava ‘e se fizerem isso conosco?’”, conta Jim.
Em 1994 lançam Stoned & Dethroned, que foi uma unanimidade: malhado mundialmente, especialmente pela crítica inglesa. O disco marca também o fim do contrato com a Warner. “Não é um disco ruim, é apenas um disco feito com milhões de problemas: pessoais, com a gravadora”, contou Jim. O cantor conta que nessa época passaram um tempo vivendo em Los Angeles e que os problemas apenas aumentaram: “eu me considero um alcóolatra. Quando estou bebendo um drinque, já penso no meu próximo. E me acostumei tanto a fazer uma apresentação bêbado, que não me imagino tocando de outra maneira.”

A vida do grupo ia aos pedaços e a solução encontrada foi inusitada: voltar para a Creation e para os braços de Alan McGee.
“Quando deixamos a Warner éramos uma caricatura. Eu era Jim, do Mary Chain, o viciado, que precisava tomar um litro de uísque antes de tocar. Nossa confiança tinha terminado. Como somos tímidos, difíceis de fazer amizade, ficávamos apenas com o nosso pessoal e nos tornamos paranóicos. Quando terminamos o último trabalho, a Warner ouviu, odiou e nos dispensou”, conta Jim.

E a volta à Creation foi uma ótima idéia. Sendo distribuídos na América pela Sub Pop, selo que ficou famoso com o grunge, o grupo lançou seu melhor disco da década, o longo Munki, que era duplo em vinil.

Nas 17 faixas do trabalho - que abre com “I Love Rock’n’Roll” e fecha com “I Hate Rock’n’Roll”, o Mary Chain mostra uma vitalidade ausente há muito tempo.
“Munki foi fácil de fazer porque estávamos felizes, trabalhando com quem conhecíamos e gostávamos”, contou Jim.

Mas não a vida da banda não ia tão bem. As fracas vendagens, a irritação cada vez maior de William em relação ao mundo da música, acabou resultando em uma autêntica briga de rua entre os dois em cima do palco em show da turnê americana. “William havia dito no dia anterior que deixaria o Jesus. Acabei subindo mais bêbado do que estava acostumado para fazer a apresentação e o agredi. O pior é que fomos obrigado a devolver o dinheiro das entradas. E o mais estranho é que tive que levar a turnê até o fim com o nome Jesus and Mary Chain sozinho, pois William se mandou”, conta Jim.

Após isso, cada um resolveu seguir sua vida separadamente, mas acabaram se rencociliando como bons irmãos: “nós nunca nos odiamos, apenas tivemos que viver mais tempo um com outro do que gostaríamos, e além disso, enfrentamos situações estranhas para dois moleques idiotas da Escócia”, segundo William.

Após o final da banda, Jim tocou o Freeheat, ao lado de Ben Lurie e William se mudou para Nova York e gravou com vários apelidos - William, Lazycame, Ravenscraeg, CNYK - até parar em 2000.
O grupo deixou alguns discos póstumos, sendo os melhores a coletânea 21 e toda as sessões gravadas para o programa do falecido radialista John Peel, The Complete John Peel Sessions.

Apesar do relativo sucesso comercial, o legado da banda é enorme e são até hoje citados por dezenas de artistas. Deixo vocês com a discografia da banda.


Discografia

Psychocandy (1985)
Darklands (1987)
Barbed Wire Kisses (1988)
Automatic (1989)
Honey’s Dead (1992)
The Sound Of Speed (1993)
Stoned & Dethroned (1994)
Munki (1998)
The Complete John Peel Sessions (2000)
21 (2002)
Live In Concert (2003)

"THE STONE ROSES"


The Stone Roses foi um dos mais influentes grupos de rock inglês entre o final da década de 1980 e o começo da década seguinte, formando juntamente com o Happy Mondays e o Charlatans UK o movimento conhecido como Madchester, na cidade de Manchester, Inglaterra.
As influências da banda eram a emergente cena acid house e eletrônica da cidade e do Reino Unido e incorporava nitidamente The Byrds e Simon and Garfunkel nas melodias vocais e harmonias, guitarras ao estilo de Jimi Hendrix, com suingue e muita “pegada”, além de Led Zeppelin e naturalmente os clássicos The Beatles e Rolling Stones.
A mistura de guitarras com dance music seguiu um curso natural iniciado pelos conterrâneos do New Order na décadda de 80. Desde os Stone Roses, essa mistura nunca mais foi a mesma, lançando tendências dentro da música dos anos 90.
A banda infelizmente ficou a mercê de confusões contratuais após o estourou do primeiro disco, gravando o segundo disco somente 5 anos após o primeiro.

Integrantes

Formação clássica (novembro de 1987 a março de 1995)

* Ian Brown - Vocal
* John Squire - Guitarra
* Mani (Gary Mounfield) - Baixo
* Reni (Alan Wren) - Bateria e segunda-voz

Outros

* Andy Couzens - Guitarra. Deixou a banda em julho de 1986 após um desentendimento com Gareth Evans, empresário da banda.
* Pete Garner - baixo. (Fevereiro de 1984 - agosto de 1987)
* Cressa, (Steve Cressa) - 5° membro não-oficial da banda e técnico de efeitos da guitarra (1989-1990).
* Robbie Maddix - Bateria (até julho de 1995). Substituiu Reni em abril de 1995.
* Nigel Ippison - Teclado. Tocou com a banda durante as últimas apresentações da turnê do álbum Second Coming de julho de 1995 em diante.
* Aziz Ibrahim - Guitarra. Substituiu John Squire em abril de 1996.

Discografia

Álbuns

* The Stone Roses (1989)
* Second Coming (1994)

Compilações

* Turns Into Stone (1992)
* The Complete Stone Roses (1995)
* Garage Flower (1996)
* Remixes (2000)
* The Very Best of The Stone Roses (2002)

Outras informações

Prêmios

O disco de estréia da banda foi muitas vezes listados entre os melhores de todos os tempos e/ou do Reino Unido:

* Em 2003 a revista NME elegeu o disco como o melhor de todos os tempos.
* Em junho de 2004 o jornal britânico The Observer o escolheu como o melhor disco britânico de todos os tempos, à frente de The Beatles e Rolling Stones, em uma enquete realizada entre jornalistas e músicos.
* Em 2006 a NME escolheu o disco como o melhor álbum britânico de todos os tempos.

"SABRINA"


Boys,boys,boys...
Sabrina Salerno, italiana, foi talvez quem mais causou à camada jovem dos anos 80. Sabrina também era, além de cantora, modelo, dançarina, atriz e produtora.

Mas desenganem-se se pensam que esta moça italiana foi uma one hit wonder, pois também teve sucesso com “Hot Girl’‘, “Sexy Girl” e “Like a Yoyo”.
Assim como a “rival” Samantha Fox, também Sabrina mostrou os seus talentos em revistas da especialidade.



Sabrina continuou ao longo dos anos a sua carreira musical, mas agora sob outro nome… Sabrina Salerno, ou seu nome. Talvez quisesse deixar de ficar associada ao tema Boys que a catapultou (e a fez de uma espécie de ninfo), por isso escolheu outro nome. Muito diferente, portanto. No ano passado lançou o single “I Feel Love (Good sensation)”. Deve ser um must deve…

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"JOURNEY"


Em 1973, alguns músicos veteranos da cena musical de Bay Area, San Francisco. Neal Schon, que havia tocado com Santana no começo dos anos 70, convocou Aynsley Dunbar, baterista de Frank Zappa, Ross Valory, também ex-Santana, Gregg Rolie nos teclados e vocais e George Tickner, nas guitarras. No começo, o som do Journey era um jazz rock instrumental. Com essa formação eles lançariam alguns compactos, sendo que Tickner deixaria a banda após o primeiro, para se tornar médico. No início, o grupo se apresentava sob o nome de Golden Gate Rhythm Section.
O nome Journey foi adotado após um concurso feita numa rádio de San Francisco, a KSAN, e em 1975, saía o primeiro álbum, que levava o nome do grupo, seguido por Look into the future, de 76 e NEXT, de 77. Naquele ano, eles abririam shows para o Emerson, Lake and Palmer. Ainda em 1977, Steve Perry entraria para a banda, substituíndo a Robert Fleischman, e com seus vocais o Journey finalmente estourava nas paradas, com um álbum de platina, INFINITY. Seguiram-se mais mudanças na banda, com as saídas de Dunbar e Rolie, substituídos por Steve Smith e Jonathan Cain. Em 1979, outro álbum de platina, EVOLUTION, que trazia o sucesso Lovin, Touchin, Squeezin .



Em março de 80, o Journey lançaria o álbum DEPARTURE, que chega ao 8o posto da parada da Billboard. No ano seguinte, incentivados pelos fãs japoneses, o grupo grava um álbum ao vivo, o duplo CAPTURED.
O ápice da carreira chegaria com o álbum ESCAPE, de 81, que trazia “Who’s Crying Now”, “Don’t Stop Believing” e “Open Arms.” Até o final dos anos 80, o álbum já havia vendido mais de 7 milhões de cópias e é o álbum de maior sucesso de toda a carreira do grupo. A faixa Open Arms é a música que chegou mais alto nas paradas de sucesso, tendo sido 2o lugar na parada da Billboard por 6 semanas consecutivas, sendo desbancada por Centerfold do J. Geils Band e I Love Rock And Roll de Joan Jett.
No ano de 1982, o Journey teria a honra de abrir os shows da turnê dos Rolling Stones. Influenciados pela grandeza dos Stones, o Journey seria o primeiro grupo na história do rock a utilizar dois telões de 60 pés de altura no palco. Eles também seriam os primeiros a ter um jogo de vídeo game, o Journey Escape.


Em 1983, aparece FRONTIERS, disco que tinha a difícil tarefa de repetir o sucesso do álbum anterior. O primeiro single trabalhado foi SEPARATE WAYS, que chegou ao 8o posto das paradas. Mas com o sucesso também aparecem as desavenças e em abril de 84 Steve Perry lança o primeiro álbum solo, chamado STREET TALK. Ainda solo, em 85, ele participa das gravações da música WE ARE THE WORLD, do projeto USA for Africa, que visava levantar fundos para ajudar as crianças dos países africanos.



O Journey voltaria a ser notícia em 86, com o álbum RAISED ON THE RADIO, que assim como todos os álbuns da fase Steve Perry, ganharia disco de platina. Mas os desentendimentos não haviam sido superados completamente e Steve Perry chegou a ser substituído em algumas apresentações por ninguém mais ninguém menos que Michael Bolton!



O Journey voltaria a ativa em 96, com o álbum TRIAL BY FIRE, depois de 10 anos de inatividade.
Se por um lado o Journey sempre teve seu trabalho reconhecido pelo público, o mesmo não acontecia com a indústria musical. Eles só foram indicados para o Grammy uma vez, em 97, com a canção WHEN YOU LOVE A WOMAN, na categoria de melhor performance pop, sendo superados pelos Beatles e o single FREE AS A BIRD.
Em maio de 98, Steve Perry e o baterista Steve Smith anunciam sua saída definitiva do grupo, nomeando os seus sucessores, Steve Augeri e Dean Castronovo, respectivamente.
Enquanto teve Steve Perry nos vocais, o Jorney vendeu mais de 45 milhões de discos no mundo todo.
Atualmente, Perry continua trabalhando solo, e seu trabalho mais recente pode ser ouvido na trilha sonora do desenho animado Quest for Camelot. Quanto ao Journey, eles continuam na ativa, agora com um novo vocalista (Steve Augeri) e alguns membros que já passaram pela banda no passado como Neal Schon e Jonathan Cain. O mais recente trabalho desta nova fase é a faixa Remember Me, que está incluída na trilha sonora do filme Armageddon.
Em 2008 o grupo encontrou um novo vocalista pelo Youtube, de nome Arnel Pineda.

"HALL & OATES"


A dupla Daryl Hall & John Oates surgiu em meados dos anos 70 mostrando soul music de qualidade. Foram os pontas-de-lança do chamado ‘blue-eyed soul’, ou seja, a soul music feita por músicos brancos. Daryl Hall chegou mesmo a trabalhar fazendo backing vocals na mitológica Philadelphia International, templo da soul music, gravadora criada pelo produtor e compositor Kenny Gamble e que lançou discos clássicos de artistas como Billy Paul e Lou Rawls, entre muitos outros.

Durante a década de 80, Hall & Oates emplacaram hits em todo o mundo. Depois, com a transformação do mercado musical, foram ofuscados mas sem perder a qualidade. Seguiram fazendo shows e gravando. Em 2004 lançaram o CD Our Kind Of Soul pela gravadora independente U-Watch, com releituras de clássicos da soul music de várias épocas.

"WILL TO POWER"


Will to Power é um grupo americano de freestyle e dance-pop formado em 1987
pelo produtor musical Bob Rosenberg. Will to Power é conhecido pelo seus hits "Dreamin'", "I'm Not in Love" e "Baby, I Love Your Way/Freebird Medley
(Free Baby)", um medley dos hits de Peter Frampton e Lynyrd Skynyrd.

Discografia

1988: Will to Power
1990: Journey Home
2005: Spirit Warrior

Compilações

1996: Love Power

"SÔNIA"


Sonia Evans (nascida em 13 de Fevereiro de 1971)
mais conhecida apenas como Sonia, é uma cantora inglesa de Skelmersdale,
West Lancashire, muito popular no final dos anos 80 e início dos anos 90.

O seu maior sucesso é o hit “You’ll Never Stop Me Loving You”, que chegou ao primeiro lugar no Reino Unido.
A música “Listen To Your Heart” foi primeiro lugar nas rádios e danceterias do Brasil, devido a grande exposição que a música teve em todo o país ao ser incluída na trilha sonora internacional da novela Rainha da Sucata, em 1990.




"JOHNNY HATES JAZZ"


Em Abril de 1987 o universo da música internacional ganhava mais um single inesquecível ,dentre outros que viriam , nada mais nada menos do que através de uma banda inglesa chamada Johnny Hates Jazz .Este single fora Shattered Dreams,uma ótima partida para falarmos e relembrarmos o som suave e melodioso que fez e faz parte da identidade da banda.

Shattered Dreams alcançou todos os continentes ficando em quinto lugar na Inglaterra e em segundo na Bilboard americana sendo que em termos de vendas alcançou a terceira posição. No verão daquele mesmo ano um single chamado I don’t want to be a Hero seria igualmente apreciado, posicionado-se nas principais categorias das listas mais importantes sobre música.

Em novembro, Turn back the Clock foi outro single importante sendo que o album lançado em janeiro de 1988 de mesmo nome, lançada pela Virgin Records, não ficou para trás e estava nas residências, rádios e onde a música pudesse ser ouvida, lá estaria este trabalho caprichado.

As músicas desta banda estariam também nos albums de recordações e sucessos dos anos 80 daquele ano e nas da próxima década.

Ainda em 1988, em Fevereiro, outro single veio a fazer parte do pacote musical Heart of Gold que alcançou a lista da Grã-Bretanha dentre as 20 colocações.

O single Don’t Say it’s Love foi o último single do álbum, mas sua repercursão não foi equiparada as anteriores.
O Grupo:

Sua formação fora consagrada pelos ingleses Clark Datcheler (vocal e piano) e Calvin Hayes (teclados) e pelo americano Mike Nocito (baixo) amigo dos ingleses de longa data. Mais tarde entraria Phil Thornalley que logo o apresentarei.
Por quê Johnny HATES Jazz?

Este nome parece-nos um tanto diferente, mas fora inspirado, segundo o que contam, em um amigo de infância chamado Johnny que “detestava” Jazz, logicamente que os membros da banda não, tanto que o pai de Clark D. era um conhecedor nato e músico de Jazz tocando em grupos como The Stargazers e The Polka Dots.

O início consagrado deles viria em meados de 1987 , na primavera mais especificamente, com o primeiro single lançado por eles: Me And My Foolish Heart, gravado pelos estúdios da RAK Records, onde Calvin H., além de trabalhar junto de Clark, era filho do produtor, Mickie Most.

Podemos dizer e concluir que eles já estavam no caminho e com contato direto com os negócios que envolviam o meio musical.
Clark começou com alguns singles solos antes da formação da banda, trabalhava em uma nova música em Los Angeles quando Mike Nocito (engenheiro e mixador e até produtor de alguns trabalhos) e Calvin Hayes perguntaram-no acerca de uma possível formação de um grupo juntos no início de 1986.
Após o lançamento do primeiro single foi efetuado o fechamento de um contrato com uma grande gravadora, decolando em pequenos shows e crescendo em outras casas de espetáculos importantes.
No final do ano de 1986 entra a Virgin Records assinando contrato com a banda, lançando a famosa e já mencionada música: Shattered Dreams.

"NENA"


Nena, nome artístico de Gabriele Susanne Kerner (Hagen, 24 de março de 1960)
é uma cantora Pop e atriz alemã. Ficou internacionalmente conhecida
na década de 80 com a música


99 Luftballons.

"VAN HALEN"


A família Van Halen era uma família de músicos. O pai de Edward e Alex tocava clarinete, e os dois aprenderam a tocar piano (clássico) desde cedo. Mais tarde, resolveram trocar o instrumento por uma guitarra e uma bateria. O curioso é que Eddie tocava bateria e Alex, guitarra! Com o tempo, Alex se interessou pela bateria e logo estava tocando melhor que o irmão, que decidiu ir tocar a guitarra. Troca maravilhosa se pensarmos nos músicos em que se tornaram. Isso tudo se deu no final dos anos 60 e início dos 70.

Os irmãos faziam covers em algumas bandas, e em 1972 David Lee Roth se mudou para a Califórnia (onde eles moravam). Eddie, que fazia os vocais nas bandas em que tocava na época, chamou David (então na banda The Red Ball Jets) para ser o vocalista e começaram a tocar juntos.

Foi numa noite, enquanto dividiam um show com uma banda chamada Snake, que eles conheceram Michael Anthony (que era o vocalista e baixista). Mike foi convidado a tocar com eles, mais tarde pediram que se juntasse à banda, que se chamava então, Mammoth.

Nessa época, descobriram que havia outra banda nos E.U.A. com esse mesmo nome, foi decido troca-lo. Alguns nomes foram sugeridos mas acabaram decidindo pelo sobrenome dos irmãos Van Halen.

Em 76, quando tocavam num bar em Los Angeles, Gene Simons (Kiss) descobriu-os e decidiu fazer uma demo com a banda (cujo equipamento era todo emprestado!). A demo, que continha a primeira versão de Runnin'with the Devil, que não deu muito certo, não sendo aceita pelas gravadoras. No ano seguinte, um produtor da Warner conheceu a banda (no mesmo bar em que Gene os encontrou) e contratou-os. Em 78 saiu o primeiro álbum: Van Halen.

O sucesso veio não só do público (que adorou a banda) mas também da crítica. A banda lançou mais 5 álbuns nos cinco anos seguintes, mantendo a formação original. No final de 1983 a banda se apresentou aqui no Brasil, para a sorte de quem foi, pois a banda não voltou desde então. Em 85, David decide deixar a banda e seguir carreira solo, para desespero dos fãs.

Foi Frank Zappa quem recomendou um novo vocalista, Sammy Hagar, para o Van Halen. logo no primeiro encontro no estúdio, foi composta Summer Nights, indicando que Sammy seria o substituto perfeito. O álbum seguinte foi 5150, que se tornou o número 1 da parada norte americana, com sucessos como Dreams e Why Can't This Be Love?. Os fãs preocupados podiam agora dormir tranquilos, pois o Van Halen estava com força total.

Mais 4 LP's e muito sucesso, e nova preocupação para os fãs. Sammy diz que foi despedido da banda, apesar de Eddie insistir que Sammy saiu amigavelmente e por vontade própria. Não se sabe ao certo, o fato é que David Lee Roth voltou para gravar duas músicas, Can't Get This Stuff No More e Me Wise Magic, que seriam incluídas no Best Of Vol. 1, de 96, dizem que isso provocou ciúmes em Sammy. Cogitou-se a idéia de uma volta à formação original, o que na verdade, não aconteceu.

Ray Danniels, empresário da banda, sugeriu Gary Cherone (ex- Extreme) para a vaga de vocalista. Foi marcado um encontro no qual a banda aceitou-o de imediato. No início de 1998, saiu Van Halen III que acabou conseguindo ótimas vendas, agradando a maioria dos fãs do grupo. Infelizmente, Cherone não ficou muito tempo no novo emprego, deixando a banda logo após a turnê de divulgação do disco.

Lançado em 2003, o DVD “The Van Halen Story: The Early Years” relembra toda a trajetória da banda. “The Best Of Both Worlds”, chegou às lojas dois anos depois reunindo 33 clássicos de sucesso do grupo, além das inéditas “It’s About Time”, “Learning To See” e o single “Up For Breackfast.

Não se sabe ao certo qual será o futuro do Van Halen. Muitos boatos sobre uma possível volta de David Lee Roth nos vocais são confirmados e desmentidos a todo instante. Em 2005 depois de uma nota publicada pelo baixista Michael Anthony, no site oficial, voltou a se questionar sobre o futuro da banda.

"KISS"


O Kiss começou em meados de 1973, quando Eugene Klein e seu amigo Stanley Eisen se juntaram para tocar. Chegaram a gravar um disco que não é lançado. Para completar o time, chamam Paul Frehley e Peter Crisuola.

Provavelmente você deve estar se perguntando: "Tudo bem, mas o que o Kiss tem a ver com isso?" Tudo. Eugene se tornou Gene Simons (baixo) um samurai do diabo, Stanley virou Paul Stanley (guitarra e voz) o dr. Amor, Crisuola é Peter Criss (bateria) o homem-gato e, finalmente, Paul Frehley fica sendo Ace Frehley (guitarra) homem-espacial. Dadas as devidas explicações, continuemos...

É nesse mesmo ano que sai o primeiro LP, intitulado Kiss. A critica cai de pau em cima da banda mas o público recebe bem os garotos. Em outubro do ano seguinte sai o 2º e clássico álbum Hotter Than Hell que estoura nas paradas com a música Let Me Go Rock N'Roll. Sem saída, a crítica fica mais amema, e a popularidade da banda cresce em proporções gigantescas. É fundado o fã-clube Kiss Army.

Em 1975 sai o álbum Dressed To Kill com aquela música que ninguém conhece: Rock N' Roll All Nite. Ainda esse ano, o Kiss conquista a crítica com o lançamento do 1º ao vivo, Alive!. O próximo disco é considerado por muitos o mais fraco da banda.

A kissmania rapidamente tomou conta dos fãs, principalmente nos Estados Unidos. A imagem da banda estava em qualquer coisa que pudesse ser vendida: máquinas de fliperama, brinquedos, máscaras, kits de maquiagem e até escovas de dentes !

No início dos anos 80 algumas mudanças ocorreram na banda: em 1980 Peter Criss deixou a bateria e em seu lugar entrou Eric Carr; em 82 foi a vez de Ace Frehley sair para a entrada de Vinnie Vincent, que deixou a banda dois anos mais tarde sendo substituído por Mark St. John, que por motivos de doença deu lugar a Bruce Kulick.

Tudo parecia normalizado quando em 1991 chega uma triste notícia, Eric Carr falece vítma de câncer. Em seu lugar veio Eric Singer. Com a nova formação que vieram ao Brasil em 1994, no Philips Monsters of Rock. A chama do Kiss parecia estar meio apagada, quando em 1996, houve uma reunião da formação original (Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley e Peter Cris).

O que deveria ser apenas uma reunião para tocar algumas músicas em um programa acústico, (Unplugged) da MTV americana, se transformou na reunião mais esperada das últimas duas décadas. A banda voltou às maquiagens e iniciou uma imensa turnê mundial tocando as músicas da época de ouro das máscaras com um show igual ao dos velhos tempos.

O álbum inédito “Psycho Circus” veio em 1998 trazendo músicas alegres, baladas e refrãos fáceis de serem lembrados, no melhor estilo Kiss.

Em 2001, saiu o “Box Set”, uma retrospectiva de toda a carreira do grupo com 94 músicas em 5 CDs, sendo que 30 dessas são faixas raras, ao vivo e versões demo. A edição comemorativa traz ainda um livro com 120 páginas recheadas de fotos. Dois anos depois o Kiss lançou o disco “Alive IV”, gravado em fevereiro, em Melbourne e acompanhado pela orquestra Sinfônica. Em 2004, o grupo anunciava um novo line-up contando além de Gene Simmons e Paul Stanley, com Eric Singer na bateria e Tommy Thayer na guitarra.

"AC/DC"


O AC/DC foi uma das bandas que inventou o rock pesado. Ficou conhecido pelos seus integrantes usarem uniformes escolares nos shows. Tudo começou em 1973, Sydney, na Austrália, quando os irmãos Angus e Malcolm Young resolveram formar uma banda. No ano seguinte gravaram um compacto que mais tarde seria o High Voltage. A formação veio a se completar em 75 com Bon Scott (vocais), Mark Evans (baixo) e Phil Rudd (bateria).

Nesse mesmo ano lançaram T.N.T. e em 1976, Dirty Deeds Done Dirt Cheap. Esses dois álbuns conseguiram a atenção da mídia e conquistaram milhares de fãs. O AC/DC saiu em sua primeira turnê mundial (Reino Unido e Europa).

Let There Be Rock saiu em 77, e mudanças ocorreram no AC/DC: saiu o baixista Evans e Cliff Williams entrou em seu lugar. No ano seguinte saiu Powerage e If You Want Blood (You've Got It) dois grandes álbuns. O single Highway to Hell chegou ao top 20 no Reino Unido e ao top 10 nos Estados Unidos.

Em 19 de fevereiro de 1980, uma péssima notícia: a trágica morte do vocalista Bon Scott, afogado em seu próprio vômito depois de um porre homérico. A perda marcou profundamente a banda. No mesmo ano, porém, o AC/DC voltou com tudo, lançando Back in Black com novo vocalista: Brian Johnson. O álbum foi uma homenagem (até no nome) à Bon, vendendo mais de 10 milhões de cópias só nos E.U.A. na época de seu lançamento.

Em 81, For Those About to Rock (We Salute You) foi lançado e na sequência, outra mudança: Rudd foi substituído por Simon Wright. Assim a banda continuou lançando ótimos álbuns praticamente todos os anos (menos em 87), entre eles: '74 Jailbreak e Who Made Who. Em 89, Simon deixou o AC/DC para tocar com Ronnie James Dio e em seu lugar entrou Chris Slade. Até o início dos anos 90, o AC/DC vendeu mais de 80 milhões de álbuns em todo o mundo!

No ano seguinte, a banda ganhou o Grammy de melhor álbum de Hard Rock com The Razor's Edge. O álbum Ballbreaker de 1995 contou com a volta do baterista Phil Rudd. Em novembro de 97 saiu um box com 5 D's, intitulado Bonfire, um tributo a Bon Scott.

Finalmente, em 2000, a banda lança seu mais recente álbum, “Stiff Upper Lip”, cuja faixa-título chega ao primeiro lugar nas paradas das rádios americanas. O álbum torna-se sucesso absoluto de vendas, e consegue inclusive chegar ao topo do podium da Billboard.

Em 2004 o vocalista do grupo Brian Johnson assinou as músicas de um musical sobre Helena de Tróia trazendo Dolores O'Riordan, do Cranberries no papel principal. O disco “Back in Time” relançado em 2003, conquistou o prêmio da Associação da Indústria Fonográfica nos Estados Unidos, depois de ter vendido mais de 20 milhões de cópias.

Em 2005 o grupo colocou nas lojas o DVD “Family Jewels” e anunciou seu retorno aos estúdios em breve para as gravações da próxima bolacha da carreira.

"ALICE COOPER"


Depois de Alice Cooper o Rock nunca mais foi o mesmo. Inovador, polêmico, genial, são apenas alguns dos adjetivos que definem esse artista, um dos maiores de toda a história da música.
Nascido na cidade de Detroit, em 1948, Vincent Furnier (seu verdadeiro nome), formou suas primeiras bandas na década de 60. Apesar de terem sido muitas, apenas a Nazz obteve alguma repercussão, chegando a realizar algumas gravações.

Finalmente, em 1969, montou o Alice Cooper junto com Mike Bruce e Glen Buxon (guitarras), Dennis Dunaway (baixo) e Neil Smith (bateria). O primeiro álbum "Pretties For You" foi lançado, porém, não muito bem sucedido.
A carreira do grupo começou a decolar quando o produtor Bob Ezrin aconselhou o vocalista a fazer performances diabólicas nas apresentações, além de cantar, abusando dos efeitos de horror, cobras, sangue e cenas teatrais. Com o disco "Easy Action", de 1970, chamaram a atenção da mídia e das gravadoras, conseguindo um contrato com a Warner Brothers.

O sucesso definitivo chegou com o clássico "School's Out" (1972), seguido por "Billion Dollar" Babies (1973), quando atingiram o topo das paradas de todo o mundo. Ao mesmo tempo em que conheciam a fama, os integrantes da banda se viam numa difícil situação: o abuso de drogas e álcool por parte de Vincent estava cada vez mais freqüente. Decidem, portanto, seguirem com a banda sem ele, mudando o nome do grupo para Billion Dollar Babies, mas acabaram não se mantendo no cenário musical.

Vincent então adota o nome Alice Cooper, anteriormente da banda, para si próprio e passa a seguir em carreira solo. Gravou "Welcome to My Nightmare", em 1975. Esse disco foi muito bem recebido e o Hard Rock praticado pelo vocalista somado ao espetáculo teatral em que haviam se transformado suas apresentações, faziam cada vez mais sucesso.

Mas nem todos os álbuns foram tão bem assim. Não por falta de criatividade ou de capacidade de Alice, e sim, por causa
do vício que prejudicava a sua vida e consequentemente o seu trabalho.

Apesar de ter se internado em algumas clínicas de recuperação, sua fama era mantida pelos shows, sempre lotados, já que os álbuns continuavam fracos e sem o mesmo pique do início. Somente em 1989, com "Trash", em 1991, com "Hey Stoopid", e em 1994, com "The Last Temptation", é que Alice voltou a figurar nas paradas e a fazer algum sucesso com material inédito, emplacando alguns hits nas rádios e na MTV.

Em 2000, o álbum "Brutal Planet", um dos mais pesados de toda a sua carreira, também foi muito bem recebido, sendo seguido por uma extensa turnê com praticamente todos os shows lotados.

No ano seguinte, veio " Dragontown" , uma espécie de continuação do álbum anterior, com letras sarcásticas e o som mais arrastado. Um pouco mais devagar, é verdade, mas sem nunca deixar de soar pesado, como só Alice Cooper sabe fazer. A bateria mais uma vez ficou por conta do competente Eric Singer, consagrado por ter tocado em diversas bandas, principalmente no Kiss.

Em 2003, o cantor estava de volta com seu mair recente trabalho, o disco “The Eyes of Alice Cooper”, reunindo 13 faixas e letras sarcásticas.

De volta aos estúdios em 2005, Alice Cooper lançou em agosto o álbum “Dirty Diamonds”, pela New West Records. Um depois o cantor estava de volta as prateleiras com o material ao vivo “Alice Cooper Box – Collector’s Edition”, reunindo registros ao vivo das turnês “Welcome to My Nightmare” de 1970 e “Brutally Live” de 2000.

"AEROSMITH"


Steven Tallarico nunca achou que chegaria ao nível de seu ídolo M. Jagger. De New York, mudou para Boston, trocou seu sobrenome para Tyler e começou a trabalhar em seu destino. Ele pulou de banda em banda antes de finalmente, em 1970, se juntar aos guitarristas Joe Perry e Brad Whitford, ao baterista Joey Kramer, e ao baixista Tom Hamilton.

Em 1972 foram contratados pela Columbia Records depois de muitas apresentações em bares, escolas e até shows ao ar livre. Seu primeiro disco foi lançado em 1973, uma bolacha muito sólida que continha uma balada com uma introdução de piano chamada Dream on. Ninguém prestou muita atenção. Get Your Wings foi o próximo lançamento, mas a banda conseguiu o primeiro sucesso em 1975 com Toys in the Attic. Mas foi com a balada de dois anos antes, Dream on, que fez com que a banda fosse descoberta. Relançada como single foi um imenso sucesso que, junto com as turnês da banda, colocaram o Aerosmith no topo do Hard Rock.




Rocks foi lançado em 1976 e é, possivelmente, um dos melhores disco, contendo preciosidades como Back in the Saddle e Rats in the Cellar. Mas em 1977, com Draw the Line, parte do brilho estava sumindo. As turnês contínuas e o abuso de drogas estavam mostrando o problema que causavam, particularmente em Tyler e Perry em seu estilo muito precioso de escrever músicas.
Na metade de 1979 Perry deixa a banda, destruindo a preciosa química que sempre fez o Aerosmith progredir. Brad Whitford também partiu logo em seguida, deixando Tyler, Hamilton e Kramer para continuar com a banda e tentar trabalhar com novos guitarristas, Jimmy Crespo e Rick Dufay. Rock in a Hard Place foi um disco muito bom, mais pesado que os anteriores, mas ainda faltava algo. Ao vivo, Tyler caia no palco devido ao abuso de drogas. O Aerosmith começou sua grande queda para o esquecimento, tendo sido ultrapassado por novas bandas.

Mas em 1984 o inimaginável aconteceu. Tyler e Perry se uniram novamente, Whitford voltou ao seu posto também e uma nova turne de reunião da banda chamou seus fãs de volta para os shows. Eles mudaram para a Geffen Records e gravaram Done With Mirrors em 1985. Foi um disco que não se saiu muito bem, por causa dos problemas com as drogas, que continuavam a afetar o desempenho da banda. Finalmente todos começam um tratamento de limpeza que deixou-os sóbrios, livre das drogas e com a cabeça limpa pela primeira vez na década. Na mesma hora a versão do Run-DMC de Walk This Way, com Tyler e Perry, preparou terreno para a volta esmagadora!!!

Após eles terem passado uns tempos na Caron Fundation (Pensilvânia), um centro de reabilitação para toxico-dependentes, sai Permanent Vacation de 87. Um pouco rápido e até comercial para os padrões do Aerosmith, mas tinha Dude e Rag Doll. Este disco estabeleceu a banda como uma das melhores do gênero e fez com que eles gravassem Pump em 89, o melhor disco da banda desde Rocks. Com muita atitude e músicas poderosas como, Love In The Elevator, F.I.N.E. e a clássica Janie's Got A Gun, vendeu quatro milhões de discos.

Em seguida lançam Get A Grip, que não fica atrás e comprova o talento da banda. São pérolas do nível de Cryin' e Livin' On The Edge (que traduzimos para vocês), que se ouvem neste disco. O vídeo clip Cryin' ganhou o prêmio de melhor vídeo de 1994, dado pela MTV.

A coletânea “Big Ones” foi lançada e somente três anos depois, o inédito “Nine Lives” chegou às lojas. Muitas músicas desse álbum viraram clip e o grupo continuou faturando vários prêmios e lotando estádios por todo o mundo. Para registrar essa excelente fase, editaram, em 1998, “A Little South Of Sanity”, um disco duplo que traz todos os grandes hits da banda em formato “ao vivo”.

Em 2001, saiu o novo álbum “Just Push Play”, mantendo a mesma tendência dos anteriores, com baladas poderosas, vídeo clips super produzidos e milhões de cópias vendidas. Nesse mesmo ano, lançaram “Young Lust: The Aerosmith Anthology" uma coletânea dupla que, além dos clássicos do grupo, ainda traz faixas raras, lados-b de singles, gravações ao vivo e um livreto com diversas fotos, provando que, mesmo com quase 30 anos de estrada, o Aerosmith continua sendo uma das bandas mais importantes do Rock.
Outra coletânea dupla, "O Yeah! Ultimate Aerosmith Hits", saiu em 2002 e, como o próprio título diz, traz 'hits' como "Dream On", "Walk This Way", "Janie's Got a Gun", entre outros. Dois anos depois, o grupo estava de volta ao mercado fonográfico com o lançamento de "Honkin´ On Bobo", um trabalho versátil e bem diferente dos discos anteriores do Aerosmith. No repertório da compilação faixas com o melhor do Blues e do Soul.
Em 2005 o grupo colocou nas lojas o disco ao vivo “Rocking' The Joint (Live At The Hard Rock)”. O material, gravado durante um show do grupo no Hard Rock Cafe, em Los Angeles, em 2002 traz no repertório músicas como “Walk This Way”, “Seasons Of Winter”, “Same Old Song And Dance” e um cover de “Rattlesnake Shake” do
Fleetwood Mac.

"THE POLICE"


A história do The Police começou em 1976, quando o baixista Gordon Sumner, mais conhecido como Sting, se apresentava nos pubs londrinos com sua banda de jazz-rock "Last Exit". Uma dessas performances foi vista por Stewart Copeland, baterista do "Curved Air", que imediatamente se interessou pelo estilo e técnica do músico.

Com o fim do Last Exit pouco tempo depois, Copeland e Sting resolvem formar um novo grupo. Juntou-se a eles o guitarrista Henry Padovani, e o trio saiu para uma pequena tour como banda de apoio do vocalista Cherry Vanilla, que estava abrindo shows de Johnny Thunders.

Já em 1977, adotando definitivamente o nome The Police, lançam o primeiro EP, "Fall Out", por um selo independente que era, na verdade, comandado por Copeland e seu irmão Miles, que acabou virando empresário do grupo.

O EP fez relativo sucesso e o The Police começou a ganhar nome no underground. Conheceram Andy Summers, músico que assumiu a segunda guitarra no grupo. Mantiveram essa formação de dois guitarristas por um tempo, até que Padovani deixa a banda.

Novamente como um trio, em 1978, o Police assina com a gravadora A&M e lançam o single "Roxanne", que apesar de não ter sido bem sucedido, não abalou a confiança da banda pois logo após gravaram o segundo, "Can't Stand Loosing You", que entrou para a lista dos 50 mais vendidos da Inglaterra.

Mesmo sem nenhum disco nas lojas, fazem uma breve excursão pelos EUA, cruzando o país numa van alugada. Ainda no mesmo ano (1978), gravam o primeiro álbum, "Outandos D'Amour". Esse álbum ficou em sexto lugar nas paradas britânicas e entrou para o Top 30 americano.Os dois primeiros singles são relançados e "Roxanne", inicialmente um fracasso, vira hit.Em 1979, sai mais um EP, "Message in a Bottle", que foi direto para o topo das paradas.

O segundo álbum, "Reggatta de Blanc" teve o mesmo destino e o Police torna-se uma das maiores bandas do mundo.O grupo faz uma turnê inusitada, tocando em países que não eram rota entre os artistas como a Índia, Egito e Grécia.Antes de gravarem o terceiro álbum, "Zenyatta Mondatta" , a banda solta em 1980, o EP "Dont Stand So Close To Me", que também foi número 1 no Reino Unido e subiu na parada americana. Em 1981, o Police conquista o mundo com o hit "De Do Do Do, De Da Da Da" faturando 3 Grammys.

Apesar do público crescer a cada show, os integrantes do grupo iniciam suas respectivas carreiras solo. O álbum de maior sucesso de toda a careira, "Synchronicity", foi lançado em 1983 e liderou as paradas americanas e inglesas por 17 semanas. Seguiu-se então, uma bem sucedida turnê de divulgação do disco, porém, após o término da mesma, o grupo se separou.

Desde então, houveram poucas reuniões do Police em alguns shows especiais, eventos e aparições em programas de rádio e TV, sendo que até hoje, seus integrantes seguem carreira solo.

"GENESIS"


O Genesis foi formado na Inglaterra por amigos que estudavam numa espécie de internato preparatório para a faculdade, chamado Chaterhouse Public School. Peter Gabriel e Antony Banks já estudavam por lá em 1963, e no ano seguinte, chegou Michael Rutherford, logo seguido de Anthony Philips. Nas apresentações com suas respectivas bandas foram se conhecendo, e algum tempo depois se juntaram e formaram o Genesis em 1967. Depois de gravar algumas ‘demos’ amadoras em estúdios caseiros, uma dessas gravações chegou às mãos Jonathan King, um ex-aluno de Charterhouse e assistente de Edward Lewis, o então presidente da Decca Records, em Londres.

Depois de duas fitas-demo e dois compactos, Chris Stewart sai da banda e no seu lugar entra John Silver, também estudante da antiga escola. Com Gabriel nos vocais, Banks nos teclados, Mike Rutherford no baixo, Anthony Phillips na guitarra e John Silver na bateria, o Genesis grava seu primeiro disco, o obscuro “From Genesis to Revelation”, lançado pela Decca Records. O álbum não obteve êxito algum e John deixa a banda. Para o seu lugar é recrutado John Mayhew.

Em 1970 foi lançado, via Charisma Records, o segundo registro do grupo. “Trespass” apresentava uma banda mais amadurecida, com sua veia musical bem diferente do primeiro LP. As faixas eram mais longas, os arranjos melhor elaborados e mais eruditos. Logo após o lançamento do álbum, o Genesis passou por mais mudanças. Saíram John e Anthony e para os seus lugares vieram o baterista Philipe Collins e o guitarrista Steve Hackett. Essa formação gravou “Nursery Cryme”, que trazia uma musicalidade extremamente elaborada, além de letras inspiradas em ficção cientifica, poesias de William Blake e contos de terror de H.P. Lovecraft.

Em 1972 foi a vez de “Foxtrot”, seguido de muitas turnês pelo Reino Unido. A popularidade da banda começava a crescer cada vez mais por conta da criatividade dos músicos, tanto nos arranjos quanto nas letras, mas a genialidade de Peter Gabriel passava a ofuscar os outros integrantes, que ficam desconfortáveis com reportagens que falavam apenas do músico e pouco citavam a banda como um conjunto.

“The Lamb Lies Down on Broadway” foi o registro seguinte, lançado em 1974. Peter Gabriel comandou quase totalmente as composições e gravações, e os desentendimentos internos eram constantes, o que resulta na saída de Gabriel da banda. Ele, porém, é convencido a permanecer com o Genesis por mais seis meses, durante a turnê de promoção do álbum, que passou pela Europa e Estados Unidos, rendendo no total 102 apresentações.

Em maio de 1975, Peter Gabriel finalmente deixa o Genesis e decide partir para carreira solo, enquanto o resto da banda, depois de uma exaustiva procura por um vocalista, decidiu por uma solução caseira: o baterista Phil Collins também tomaria conta dos vocais. E já no ano seguinte, o grupo lança o álbum “A Trick of the Trail” e percebe que sua reputação não foi abalada, o que dá confiança ao quarteto a seguir em frente.”Wind and Wuthering” foi o segundo álbum com Phil Collins nos vocais, seguido de uma extensa turnê, que passou inclusive pelo Brasil em 1977. Aproveitando a série de apresentações, o grupo gravou o ao vivo “Seconds Out”, mas logo após o lançamento do álbum, Steve Hackett deixa o grupo.

Em 1978, o Genesis continua como um trio com Phil Collins nos vocais, Tony Banks nos teclados e Mike Rutherford no baixo e nas guitarras. Nos anos seguintes o grupo investiu de vez no pop e foi deixando sua veia progressiva de lado, “…And Then There Were Three…”, “Duke”, “Abacab”, o ao vivo “Three Sides Live”, “Genesis”, “Invisible Touch, e “Throwing It All Away” foram muito bem sucedidos, principalmente pelo forte apelo comercial que carregavam. A banda havia ficado milionária e cada vez os shows alcançavam maiores públicos. De estrela do rock progressivo, o Genesis se tornou um fenômeno da musica pop.

Em 1996 Phill Collins decide deixar a banda para também se dedicar à sua carreira solo. Dessa vez, ao contrário do que havia ocorrido quando Peter Gabriel deixou a banda, o Genesis sentiu o golpe, pois o substituto, Ray Wilson, chegou a gravar apenas um álbum, “Calling All Stations”, o último registro do extenso legado do grupo.

"PHILL COLLINS"


Philip David Charles Collins (nascido em 30 de janeiro de 1951 em Londres), mais conhecido como Phil Collins, é um músico britânico. Ele foi baterista e vocalista das bandas Brand X e Genesis.

Phil Collins já colaborou com vários artistas conhecidos, como George Harrison, Paul McCartney, Eric Clapton, Robert Plant, Mike Oldfield, Sting, Peter Gabriel e Ravi Shankar. Fez uma participação especial em Woman in Chains, do Tears for Fears.

Depois que Peter Gabriel deixou o Genesis em 1975, Collins assumiu os vocais. Esse foi o período de maior sucesso comercial da banda, que continuou através dos anos 80. Enquanto trabalhava tanto como vocalista quanto de baterista, dava os primeiros passos de uma bem-sucedida carreira solo.
Carreira solo e auge
Seu primeiro disco solo foi Face Value, em 1981. Este e os discos que se seguiram foram grandes sucessos de vendas e muitas músicas estiveram entre as mais ouvidas. Era o auge da carreira de Collins, que atravessou todo os anos 80.


Apesar da enorme popularidade, a vendagem dos seus discos de Collins começaram a decair nos anos 90. Em 2003 ele anunciou que iria terminar sua carreira solo, fazendo uma turnê de despedida. Em 2006, juntamente com Mike Rutherford e Tony Banks, anunciou uma nova turnê da banda Genesis, com a qual também participou do Live Earth, em 2007.


Collins se casou com Andrea Bertorelli of Canada em 1975. Eles tiveram um filho, Simon Collins e Phil adotou a filha de Andrea, Joely Collins. Eles se divorciaram em 1980. Seu segundo casamento foi com Jill Tavelman, entre 1984 e 1996, no qual teve uma filha, Lily. Collins se casou novamente em 1999, com Orianne Cevey. Tiveram dois filhos, Nicholas e Matthew. Se separaram em 2006. É defensor dos direitos dos animais e torcedor do Tottenham Hotspur Football Club.

"GLASS TIGER"


Originalmente chamado ‘Tokyo’, a banda produziu vários singles de sucesso no Canadá e colocou duas músicas na Billboard’s top 10:
“Don’t Forget Me (When I’m Gone)” e “Someday”,
os quais vieram de sua estréia álbum, The Thin Red Line (1986),
produzido por Jim Vallance.



Glass Tiger venceu três Juno Awards em 1986 e mais dois em 1987.
Eles também foram nomeados para um Grammy em 1987.
Após o seu terceiro álbum Simple Misssion e uma breve turnê canadense no início de 1993, a banda entrou em um longo hiato.
O vocalista Alan Frew lançou dois álbuns solo antes de a banda se reunir e começou a excursionar novamente por volta de 2003.
Em 23 de junho de 2005, apareceram na televisão NBC no talkshow Hit Me Baby One More Time, realizando seu hit clássico “Don’t Forget Me (When I’m Gone)” “Everything You Want” (originalmente gravada por Vertical Horizon ).
Apesar de terem perdido a audiência de voto para Thelma Houston, Glass Tiger foram julgados pelos eleitores, os vencedores online.
Em meados de 2006 uma entrevista ao Entertainment Tonight Canada, Glass Tiger deu a entender que eles estavam de volta ao estúdio para gravar novo material.
Enquanto isso, a banda continua a turnê por todo o Canadá.
Um novo DVD intitulado “Glass Tiger Live in Concert”, com a banda em concerto da década de 1980 também foi lançado em 2006.

domingo, 12 de setembro de 2010

"RAY PARKER JR"


Erskine Ray Parker, Jr. (nascido em 1 de maio de 1954),
americano de Detroit, guitarrista, compositor e produtor.
Parker ficou mundialmente conhecido na década de 80,
principalmente para realizar a música tema do filme Ghostbusters
(Os Caça-Fantasmas).

"DOLLIE DE LUXE"


Dollie de luxe foi um pop-duo formado pelas vocalistas
Benedicte Adrian e Ingrid Bjorn.
Fizeram grande sucesso na decada de 1980 sob o nome Dollie com o LP
"Første akt", que foi dada Spellemannsprisen.
Eles ganharam a final norueguês em concurso Europeu EUROVISÃO em 1984
com a canção: "Lenge leve livet".
Depois começaram a experimentar uma mistura de Rock & Opera,
em meados dos anos 80, a dupla gravou um disco batizado de Rock VS. Ópera.
Este disco provou que fazendo a mistura de varios estilos de artes fora de música,
poderia render um belo resultado.
A parte principal deste disco é dedicada a uma mistura canções em inglês e a ópera
A Flauta Mágica de Mozart. Aqui a canção mais conhecida é a mistura de
"queen of the night/satisfaction" Nesta canção Benedicte Adrian
prova para todos que voz fantástica ela tem.

"GENERAL PUBLIC"


General Public foi uma banda, formada depois do fim da banda THE BEAT pelos vocalistas, Dave Wakeling e Ranking Roger fazendo muito sucesso na década de 80.
Em 1983 apos o desmembramento da The Beat (conhecido como The Beat inglês na América do Norte), Wakeling e Roger decidiu continuar trabalhando juntos em um novo empreendimento. Eles aderiram com o tecladista Mickey Billingham
(ex-Dexys Midnight Runners), guitarrista Mick Jones do The Clash,
baixista Horace Panter (The Specials) e o baterista Stoker (ex-Dexys Midnight Runners / A mesa) para formar um quase - "supergrupo" da cena punk/ska/mod UK.
A banda foi apelidada pelo público em geral de GENERAL PUBLIC e assinou com a Virgin Records no Reino Unido e i.r.s. Records na América do Norte.
A banda gravou e lançou o álbum All the Rage em 1984.
Jones deixou General Public no processo de gravação, mas está listado em créditos de capa interna do álbum como um membro do grupo (embora ele não apareceu em qualquer uma das fotografias de banda). Substituição de Jones, guitarrista Kevin White também jogou no álbum e também foi listado um membro do grupo oficial. Imagem do White também apareceu na contra-capa do álbum.
No final do ano, a banda se saiu melhor ainda na América do Norte, onde seu segundo single "tenderness" foi um Top 40 bateu no Canadá (# 11) e o U.S. (# 27).
A banda também foi destaque nos filmes Weird Science and Clueless..
Para o álbum follow-up, branco e Stoker foram substituídos pelos irmãos Gianni
e Mario Minardi na guitarra e bateria, respectivamente.
Hand to Mouth foi significativamente menos bem sucedido do que o seu álbum de estréia, e a banda se separou.
Sua canção "Taking The Day Off" foi apresentada no filme de comédia de 1986,
Ferris Bueller Day Off, pelo Diretor John Hughes.
(curtindo a vida adoidado no Brasil).
Roger e Wakeling trabalharam em vários projetos solo para os próximos anos, antes da reunificação,do General Public em 1994 para executar uma versão cover de The Staple Singers hit, "I ' ll Take You There" para a trilha sonora do filme threesome.
A canção foi um Top 40 hit nos EUA e no Canadá e um menor bateu no
Reino Unido (# 73).
O duo (agora os únicos membros do público em geral) ficou juntos para lançar o álbum Rub It Better em 1995, gravadas com o auxílio do produtor Jerry Harrison.
As vendas eram pobres e Roger estava cansado de viajar para a América,
e eles logo romperam novamente.




Discografia

1984 All the Rage
1986 Hand to Mouth
1995 Rub It Better

Compilações

2002 Classic Masters

Singles

1984 "General Public" All the Rage
"Dishwasher"
"Tenderness"
"Never You Done That"
"Hot You're Cool"
1986 "Faults and All"
"Too Much or Nothing"
1987 "In Conversation"
1994 "I'll Take You There"
1995 "Rainy Days"

sábado, 11 de setembro de 2010

"PETER GABRIEL"


Peter Gabriel (Chobham, 13 de fevereiro de 1950) é um músico do Reino Unido,
um dos artistas representantes da World Music, assim como um dos seus principais incentivadores. Apesar disso, sua carreira está intimamente relacionada ao pop. Tornou-se famoso por ser o vocalista, flautista e líder da banda de rock progressivo Genesis, partindo posteriormente para uma bem sucedida carreira solo.
Peter também é envolvido em diversas causas humanitárias.

Época no Genesis

Peter Gabriel fundou o Genesis em 1967 enquanto ainda era aluno da Charterhouse School com seus companheiros de banda, Tony Banks, Anthony Phillips,
Mike Rutherford e Chris Stewart. O nome da banda foi sugerido por um colega,
o empresário de música pop Jonathan King, que produziu o primeiro álbum da banda, From Genesis to Revelation.
Apaixonado pela soul music, Gabriel foi influenciado por diferentes fontes para seu canto, incluindo Nina Simone, Gary Brooker do Procol Harum e Cat Stevens.
Ele tocou flauta no álbum de Stevens Mona Bone Jakon de 1970.
O Genesis tornou-se rapidamente uma das bandas mais comentadas da Inglaterra, e posteriormente, da Itália, Bélgica, Alemanha e outros países da Europa, amplamente devido a presença de palco de Gabriel, que envolvia diversas mudanças de vestuários bizarros e contos cômicos nas introduções de cada canção.
Os concertos faziam uso extenso de luz ultravioleta enquanto as luzes normais estavam baixas ou completamente apagadas.
Peter Gabriel na fantasia "Brittania," (Toronto, Outubro de 1974).Entre as fantasias mais famosas de Gabriel (que ele desenvolveu como forma de superação de medo de palco), incluem "The Flower" (vestida para "Supper's Ready", de Foxtrot),
"Magog" (também em "Supper's Ready"), "Britannia"
(para "Dancing With The Moonlit Knight," de Selling England by the Pound),
"The Old Man" (para "The Musical Box", de Nursery Cryme), "Rael" (para quase todo o álbum The Lamb Lies Down on Broadway) e "The Slipperman"
(para "The Colony of Slippermen," também de The Lamb Lies Down on Broadway).

O vocal de apoio para Gabriel na banda era geralmente feito por Mike Rutherford, Tony Banks e Phil Collins, que após longa busca por um substituto, acabou tornando-se vocalista da banda após a saída de Gabriel em 1975. Sua saída da banda foi resultado de diversos fatores. Peter estava saturado da banda, e sua presença diferenciada no palco causou atrito com os outros integrantes. As tensões aumentaram na gravação do ambiciosos álbum The Lamb Lies Down on Broadway e respectivas turnês de suporte, um conceito criado por Gabriel. Durante a composição e gravação do álbum, Gabriel entrou em contato com o diretor William Friedkin. O interesse de Peter por um filme com Friedkin foi outro fator para sua saída da banda. A decisão foi tomada antes das turnês de suporte de The Lamb Lies Down on Broadway, mas Gabriel permaneceu na banda até a conclusão da turnê.
O ponto de colapso foi o nascimento da primeira filha de Gabriel, Anna. Quando ele optou permanecer com ela e sua esposa enquanto ela estava doente ao invés de entrar em estúdio, o ressentimento do resto da banda fez Gabriel concluir que deveria sair do grupo. Esta decisão foi retratada posteriormente na canção "Solsbury Hill".

O começo da carreira solo

Gabriel recusou intitular seus quatro primeiro álbuns solo (todos são chamados Peter Gabriel, com somente a arte da capa diferente), já que gostaria que eles fossem considerados o mesmo trabalho; posteriormente foram diferenciados através de uma numeração e pelo conteúdo da capa, na ordem I - Car, II - Scratch, III - Melt e IV - Security. Para os outros álbuns Peter continuou usando títulos curtos, como So, Us e Up. Os quatro primeiro álbuns foram produzidos entre 1976 e 1977 com o produtor Bob Ezrin. Seu primeiro sucesso foi o compacto "Solsbury Hill", uma peça autobiográfica expressando seus pensamentos ao sair do Genesis. Gabriel trabalhou com o guitarrista Robert Fripp (do King Crimson) como produtor em seu segundo LP solo, de 1978. Esse álbum era mais obscuro e experimental, e não trouxe hits.

O terceiro álbum, lançado em 1980, trouxe a colaboração com Steve Lillywhite, que também produziu os primeiros álbuns do U2. É notável pelos compactos "Games Without Frontiers" e "Biko" pelo novo interesse de Gabriel pela world music (especialmente na percussão), e pela grande produção, que fez uso extenso de truques de gravação e efeitos de som.
Sessões de gravação entre 1981 e 1982 com o produtor David Lord acabaram resultando no quarto LP, Security, cuja produção teve mais responsabilidade do cantor. Apesar do som peculiar e dos temas motivados pelo distúrbio, o álbum foi bem sucedido e teve um compacto de sucesso, "Shock the Monkey", que também tornou-se um videoclipe inovador.

Gabriel realizou turnês para cada um dos álbuns, continuando as apresentações dramáticas da época do Genesis, envolvendo preparações no palco, faces distorcidas por espelhos e maquilagem não usual. Para uma das turnês, toda sua banda raspou a cabeça. A turnê de 1982 e 1983 incluía uma sessão de abertura com David Bowie, confundido por alguns com Gabriel pela maquilagem, sobrepondo Bowie no auge de sua popularidade. As gravações dessa turnê foram lançadas com o álbum ao vivo Plays Live.

Os anos de sucesso

Apesar de sucesso comercial e com a crítica nos álbuns anteriores, sua maior popularidade foi atingida em 1986 com So, com canções como "Sledgehammer", "Big Time" e "In Your Eyes". O álbum foi co-produzido por Daniel Lanois, também conhecido por seu trabalho no U2.

A canção "Sledgehammer" foi acompanhada por um videoclipe inovador, que ganhou diversos prêmios no MTV Music Video Awards de 1987, e estabeleceu um novo padrão para a arte na indústria de videoclipes. O mesmo aconteceu para "Big Time", um videoclipe feito em animação com diversos efeitos especiais. Peter apoiou bastante a Anistia Internacional nessa época. "Sledgehammer" também apareceu na trilha internacional da novela Roda de Fogo em 1986.
Em 1989 o cantor lançou Passion, a trilha sonora do filme de Martin Scorsese The Last Temptation of Christ. Muitos consideraram o álbum como o auge de seu trabalho na world music, e com esse álbum Gabriel ganhou seu primeiro Grammy.
Em seguida foi lançado Us in (1992) (também co-produzido por Daniel Lanois), um álbum no qual foi explorado problemas pessoais recentes; seu fracasso no primeiro casamento, seu relacionamento com a atriz Rosanna Arquette e a crescente distância com a primeira filha. A introspecção de Gabriel nesse álbum pode ser vista no videoclipe do primeiro compacto, "Digging in the Dirt", com o artista coberto de minhocas. Seus problemas com a filha foram explorados em "Come Talk To Me", que tinha vocal de apoio por Sinéad O'Connor. O'Connor também cantou em "Blood of Eden", o terceiro compacto do álbum. Logo após foi lançado o CD duplo Secret World Live (1994). Gabriel ganhou outros três Grammys por seus videoclipes.

Após uma grande parada para outros projetos, Gabriel lançou OVO em 2000 e Long Walk Home, trilha sonora para o filme Rabbit-Proof Fence que ganhou o Globo de Ouro. Em setembro de 2002 foi lançado Up, seu primeiro álbum de estúdio na década, produzido por ele próprio e com menos sucesso comercial.

Trabalhos recentes

Peter Gabriel 2008Gabriel apresentou-se no Live 8 em julho de 2005, e um DVD do evento foi lançado. Também tocou no palco com Cat Stevens, 33 anos após participar do álbum Mona Bone Jakon. O evento ocorreu em Joanesburgo durante concerto para Nelson Mandela. No final de 2005 foi lançado novo DVD duplo, Peter Gabriel Live & Unwrapped.

A FIFA convidou Peter Gabriel e Brian Eno para organizar uma cerimônia de abertura para a final Copa do Mundo de 2006 na Alemanha. Peter começou o projeto no Olympic Stadium de Berlim, mas o espetáculo foi cancelado em janeiro do mesmo ano pela FIFA por falta de caixa e suposta falta de interesse, ainda que explicação oficial foi um potencial dano ao gramado do estádio.

Rumores de uma possível reunião da formação clássica do Genesis circularam entre 2004 e 2005, especialmente após Phil Collins declarar em entrevista que era aberto à idéia de voltar às baquetas e deixar Peter ser o vocalista. Gabriel encontrou com os outros membros em 2005 e 2006, e uma possível turnê para The Lamb Lies Down on Broadway foi discutida. Apesar de Gabriel declarar não ter se interessado pelo projeto, Collins, Banks e Rutherford escolheram embarcar em uma série de concertos do Genesis mesmo sem Gabriel.
Gabriel apresentou "Imagine" de John Lennon na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006 em Turim, em 10 de fevereiro de 2006.
Peter Gabriel compôs a música "Down to Earth" para a trilha sonora do filme
WALL-E (2008).

Discografia

Esta discografia não inclui os trabalhos de Peter Gabriel no Genesis,
somente o trabalho solo.

1977 - Peter Gabriel I (alias 'Car')
1978 - Peter Gabriel II (alias 'Scratch')
1980 - Peter Gabriel III (alias 'Melt')
1982 - Peter Gabriel IV - Security
1986 - So
1992 - Us
2000 - OVO
2002 - Up
2010 - Scratch My Back

Álbuns ao vivo

1983 - Plays Live
1994 - Secret World Live

Compilações

1990 - Shaking the Tree
1992 - Revisited
2003 - Hit

Álbuns de trilhas sonoras

1985 - Birdy, trilha sonora do filme Birdy
1989 - Passion: Music for The Last Temptation of Christ
2002 - Long Walk Home: Music from the Rabbit-Proof Fence

Canções de trilhas sonoras

1984 - "Walk through the Fire", para Against All Odds
1984 - "Out Out", para Gremlins
1994 - "Lovetown", para Philadelphia
1994 - "Taboo" (com Nusrat Fateh Ali Khan), para Natural Born Killers
1995 - "Party Man" (com The Worldbeaters), para Virtuosity
1995 - "While the Earth Sleeps" (com Deep Forest), para Strange Days
1998 - "I Grieve", para City of Angels (lançado posteriormente em Up)
1998 - "That'll Do", para Babe: Pig in the City
2001 - "Nocturnals", para Les Morsures de l'aube
(não lançado na trilha sonora oficial)
2004 - "The Book of Love", para Shall We Dance
2008 - "Down to Earth", para WALL-E

Videografia

1994 - Secret World Live (concerto da Secret World Tour 1992/93)
2003 - Growing Up (concerto da Growing Up Tour 2002/03)
2004 - Play
(compilação de todos os videoclipes, incluindo vídeos bônus e som remasterizado)
2004 - A Family Portrait - A Film By Anna Gabriel (dirigida por sua filha, sobre as turnês Growing Up e Still Growing Up)
2005 - Still Growing Up: Live & Unwrapped

VHSs

1990 - PoV (concerto na Grécia em 1988)