domingo, 16 de setembro de 2007

"THE CURE"


O The Cure foi, sem dúvida, uma das bandas mais importantes da década de 80. Responsáveis por grande parte dos hits dessa época, o grupo ainda continua fazendo história, mais de 20 anos após o lançamento do primeiro álbum. E o grande nome por trás disso tudo é Robert Smith. Nascido em Blackpool, Inglaterra, o vocalista é o criador de quase tudo que a banda gravou e único membro a nunca abandonar o The Cure.

Montou o Easy Cure, em 1977, ao lado do baterista Lol Tolhurst, do baixista Michael Dempsey e do guitarrista Porl Thompson. Após uma experiência não muito agradável com a gravadora Hansa, gravaram o single “Killing An Arab”. Bob assumiu as guitarras e agora como trio, mudam o nome do grupo para The Cure.

No ano de 1979, foi lançado o ‘debut’ “Three Imaginary Boys”, que saiu nos Estados Unidos como “Boys Don’t Cry”, e acabou se tornando uma das composições mais famosas da banda. Dempsey, no entanto, resolveu deixar o The Cure e foi substituído por Simon Gallup.

O segundo trabalho “Seventeen Seconds” trouxe ainda mais popularidade para os ingleses e a música “A Forest” impulsionou as vendas do álbum em todo o mundo. Os discos seguintes são considerados grandes clássicos do Rock Gótico, “Faith” de 1981, e “Pornography”, de 1982, com os hits “A Strange Day”, “The Hanging Garden” e “Cold”.

No ano seguinte, Gallup anuncia a sua saída e a dupla Bob e Lol resolve dar um tempo no grupo. O vocalista faz algumas participações com o Siouxie and the Banshees e o The Cure só volta em 1984, com “The Top”, trazendo no line up Phil Tornalley no baixo e Andy Anderson na bateria.

Mas essa formação não duraria muito. Boris Willians, Porl Thompson e o antigo baixista, Simon Gallup integram o time e “The Head On The Door” chega ao topo das paradas nos EUA e na Inglaterra.

Uma coletânea de singles, intitulada “Standing on a Beach”, saiu em 1986 e o inédito “Kiss Me Kiss Me Kiss Me”, veio no ano seguinte e, além da faixa-título, também foram muito executadas ‘‘Why Can’t I Be You?’’ e “Catch” e “Just Like Heaven”.

Em 1989, o The Cure passou por momentos bons e ruins. O fato positivo foi “Disintegration”, álbum ovacionado pelos fãs e críticos. Por outro lado, Lol Tolhurst abandona o grupo e alimenta uma longa briga judicial com seu antigo companheiro Robert Smith, sendo substituído por Roger O’Donnell.

“Mixed Up”, um álbum de remixes saiu um ano depois e o inédito “Wish” colocava o The Cure de volta nas rádios com a pop “Friday I’m In Love”. Em 1993, o ao vivo “Show” chega às lojas e logo em seguida vem outro “Paris (Live)”.

Em 1996, “Wild Mood Swings” causa uma certa divisão entre os fãs devido ao experimentalismo presente em todas as composições. Mais uma coletânea de singles, dessa vez “Galore” foi lançada e para a surpresa geral, Robert Smith anuncia que o The Cure vai acabar. Como uma despedida para os fãs, gravam “Bloodflowers”, um disco no melhor estilo do The Cure, uma banda que marcou para sempre a história do Rock e que continua conquistando milhares de fãs em todo o mundo, mesmo após terem anunciado o seu fim.

O grupo lançou em 2004 uma caixa especial contendo 4 CD’s com todos os grandes sucessos e faixas raras de forma retrospectiva, e que inclui ainda um encarte de 76 páginas repleto de fotos. No mesmo ano, o The Cure retomou suas atividades e gravou um álbum inédito. Auto-intitulado, o material contou com a produção de Ross Robinson (Korn, Limp Bizkit e At The Drive-In). Apesar da escolha de um produtor tão diferente, a formação continua a mesma de 10 anos atrás com Robert Smith nas vozes e guitarra, Simon Gallup no baixo, Perry Bamonte na guitarra, Jason Cooper na bateria e Roger O'Donnell nos teclados.

Para divulgar o trabalho e provar que voltaram em grande estilo, os ingleses criam um festival próprio, batizado de Curiosa. Além deles, que, obviamente, são a atração principal, o evento roda os Estados Unidos levando ainda nomes como Interpol, The Rapture, Mogwai e Melissa Auf Der Maur.

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